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Press Clipping / Nov 04, 2020

Indústria farmacêutica vai produzir mais em Portugal

Jornal de Negócios, 4 novembro 2020

O presidente do Infarmed acentuou que a indústria farmacêutica nacional foi desafiada para a produzir mais e a responder a falhas de mercado.

"É-nos pedido para dar a melhor resposta às necessidades que são evidenciadas e esta pandemia mostrou-nos a necessidade de nos adaptarmos às circunstâncias. Na disponibilização de meios do ponto de vista terapêutico e de equipamentos de proteção colocado à disposição desses meios, numa articulação muito forte com outros setores como a indústria farmacêutica", diz Rui Santos Ivo, presidente do Infarmed.

Esta experiência e este esforço são importantes para o futuro e nesta área as respostas têm sido dadas. "Temos de estar atentos à evolução e já nos reunimos com os setores que regulamos para nos preparamos porque vamos continuar a ter estes recursos ao nosso alcance, mas temos de continuar e evoluir para novas formas de colaboração e de abordagem", afirma Rui Santos Ivo.

"Estou numa rede alargada que extravasa as nossas fronteiras e sinto que há mais colaboração." Mas recordou que em março se "sentiu sozinho a tentar encontrar equipamentos e respostas, agora sinto que estou com todos os meus colegas europeus e que estamos a encontrar soluções em conjunto, já não somos 10 milhões mas 500 milhões a fazer isso".

Medicamentos assegurados

"Estamos a fazer com muita precaução e exigência a eventual existência de vacinas." No SNS a parte dos medicamentos está assegurada mas não se pode esquecer que temos situações dificuldades que são transversais ao mundo. Podemos ter em algumas situações capacidade limitada de disponibilização de produtos se eles não estiverem a ser produzidos em quantidade, porque vêm de outras latitudes". Na primeira fase da pandemia "não tivemos constrangimentos graves nos hospitais de os medicamentos e os equipamentos não estarem disponíveis".

O presidente do Infarmed acentuou que a indústria farmacêutica nacional foi desafiada para produzir mais e responder a falhas de mercado. Em relação às vacinas salientou que "uma empresa inovadora pode desenvolver a vacina, mas depois vai-se confrontar com o problema de a produzir em quantidade suficiente para corresponder às necessidades. Seja qual foi a empresa não tem essa capacidade de produção à sua disposição tem de procurar, fazer parcerias, articular-se e há empresas em Portugal que podem responder a esse desafio". Rui Santos Ivo sublinhou que, no que respeita às terapêuticas, "o remdesivir é o único medicamento que tem uma aprovação condicional da Agência Europeia de Medicamentos, que é de Gilead, e tem dois componentes produzidos em Portugal pela Hovione".

Leia a notícia em jornaldenegocios.pt

 

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A farmacêutica portuguesa Hovione anunciou na quinta-feira que se tornou a primeira empresa em Macau a ser reconhecida como 'Top Employer', uma certificação atribuída pela excelência das práticas de gestão de pessoas. O diretor de recursos humanos da Hovione Macau, Douglas Lau, disse que esta distinção "é uma verdadeira conquista" e que "demonstra que as empresas em Macau podem oferecer o mesmo ambiente de trabalho de alta qualidade que em qualquer outro lugar do mundo". A certificação é "também mais uma demonstração de como a Hovione cria empregos que têm valor real tanto para os membros da nossa equipa como para a sociedade em geral", acrescentou, em comunicado. O responsável lembrou que a Hovione, que se estabeleceu em Macau em 1986, recebe hoje a medalha de Mérito Industrial e Comercial, atribuída pelo Governo local, nos 24 anos da Região Administrativa Especial chinesa. Em dezembro, o diretor-geral da empresa em Macau, Eddy Leong, disse à Lusa que a medalha concecida pelo Governo de Macau é "uma grande honra" e reflete a "longa e bem-sucedida" história da Hovione no território. Ao destacar a "equipa forte" dedicada "à investigação e à qualidade", com "diversos êxitos" obtidos, o chefe do Governo de Macau, Ho Iat Seng, referiu que a expansão do negócio da Hovione "no mercado asiático está já a aproveitar as oportunidades proporcionadas pelo desenvolvimento da Zona de Cooperação Aprofundada entre Guangdong e Macau", contribuindo para o desenvolvimento da indústria de `big health` de Macau e a diversificação da economia, de acordo com uma nota oficial, divulgada em dezembro. A Zona de Cooperação Aprofundada, em Hengqin, é um projeto lançado por Pequim, em 2021, gerido conjuntamente pela província de Guangdong e Macau, com uma área de cerca de 106 quilómetros quadrados e uma população de mais de 53 mil habitantes. Fundada em 1959, a Hovione sublinhou ter recebido a certificação `Top Employer` pelo segundo ano consecutivo, nas outras três fábricas e laboratórios que opera em Portugal, na Irlanda e nos Estados Unidos. A farmacêutica foi uma das 49 empresas em Portugal a obter esta certificação do Top Employers Institute, uma entidade internacional que distingue e certifica, a nível global, as condições que as empresas criam para os seus trabalhadores.   Leia o artigo completo em RTP

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