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Artigo de Imprensa / Jun 22, 2021

Maiores empresas juntam-se para influenciar políticas de crescimento do País

Exame, 22 junho 2021

business roundtable portugal - foto de grupo com Guy Villax

 

A associação Business Roundtable Portugal apresentou-se esta terça-feira pelas vozes de Vasco de Mello, Cláudia Azevedo e António Rios Amorim

 

A associação Business Roundtable Portugal (BRP) apresentou-se esta terça-feira em Lisboa, pelas vozes de Vasco de Mello, Cláudia Azevedo e António Rios Amorim. Estes três líderes empresariais, e representantes de algumas das mais ricas famílias portuguesas, são os principais rostos daquela nova associação, que pretende dar um choque de crescimento à economia nacional.

São 42 empresas, de A a V, da Altice à Visabeira, passando pela EDP, Galp, BCP ou pela Jerónimo Martins, representando parte importante da criação de emprego do País e com receitas globais de mais de 80 mil milhões de euros (dados de final de 2020). E é todo este “poder de fogo” que pretende fazer-se ouvir, com propostas, pela sociedade, mas sobretudo pelo poder político, para aumentar de forma vincada o ritmo de crescimento da economia portuguesa.

“Queremos um Portugal capaz de valorizar e qualificar os Portugueses, apoiar a criação, desenvolvimento e a escala das nossas Empresas e melhorar o desempenho do Estado”, afirmou o presidente da BRP, Vasco de Mello, tocando exatamente nos três eixos principais à volta dos quais querem trabalhar: pessoas, empresas e Estado. O objetivo assumido é contribuir para que Portugal ascenda a um lugar entre os 15 países com maior PIB per capita da União Europeia.

E como vai ser isto feito? Sobretudo em duas vertentes. A primeira é através da própria prática das 42 empresas associadas, em áreas como a requalificação de pessoas. A segunda é através da elaboração de estudos e produção de propostas concretas “pragmáticas e exequíveis”, que serão partilhadas com a sociedade e pretendem necessariamente influenciar o poder político. Um dos argumentos da associação é que os estudos e as propostas, bem como os testes associados, serão feitos com recurso aos meios e às equipas das próprias empresas, tirando partido dos seus quadros.

A associação afirma-se apartidária, mas os responsáveis admitem que será impossível atingir a sua missão “sem colaboração com as forças públicas”, entre elas o Estado. A iniciativa, aliás, já terá sido apresentada ao Governo, antes de se dar a conhecer ao público.

Da mesma forma, os responsáveis afastam qualquer incompatibilidade entre a BRP e as associações patronais que já existem, e que têm assento na Concertação Social, influenciando dessa forma as medidas públicas.

A BRP terá uma estrutura própria, ainda que reduzida, liderada pelo secretário-geral, Pedro Ginjeira do Nascimento. E os associados são as próprias 42 empresas, mas todas representadas ao mais alto nível pelos seus líderes.

 

 

Assim, na sessão de apresentação participaram os restantes membros da direção: Sandra Santos, CEO da BA Glass; Nuno Amado, chairman do BCP; Guy Villax, CEO da Hovione; Paulo Rosado, CEO da Outsystems; Fernando da Cunha Guedes, presidente da Sogrape; e João Castello Branco, CEO da Semapa.

Propostas concretas ainda não existem, apenas o diagnóstico. Que parece um copo quase vazio e contrasta com o copo quase cheio que sucessivos Governos costumam apresentar sobre Portugal. Sendo o desejo de empresas e do Governo em aumentar a riqueza do País, a diferença estará na forma de lá chegar, que terá, segundo a BRP, de passar por uma rutura na educação, maior aposta na requalificação, maior escala e produtividade nas empresas e um posicionamento mais simples e amigo da iniciativa privada, por parte do Estado.

Depois da apresentação, com todo o poder destas 42 grandes empresas, começa agora o trabalho. Para que, daqui a alguns meses, comecem a surgir as primeiras propostas concretas, que até podem ir a tempo de influenciar a forma como os fundos do Plano de Recuperação e Resiliência podem ser usados. “Se calhar precisamos de parar para pensar. Não muito tempo, é claro, mas às vezes é melhor para pensar na melhor forma de fazer as coisas do que fazer da mesma forma que fizemos no passado, apenas com mais dinheiro”, defendeu Cláudia Azevedo, líder da Sonae.

 

Apresentação Associação Business Roundtable Portugal BRP

 

Leia o artigo em Exame.pt

 

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Lisboa, Portugal: A Hovione, a CDMO farmacêutica especializada e integrada e líder em spray drying e engenharia de partículas, anunciou hoje o seu compromisso em estabelecer Science-Based Targets (SBTs) em linha com o Acordo de Paris. Este passo ambicioso sublinha a dedicação da empresa em lidar com as alterações climáticas e impulsionar a sustentabilidade nas suas operações. Ao comprometer-se com os SBTs, a Hovione junta-se a um número crescente de empresas que tomam medidas concretas para reduzir as emissões de gases com efeito de estufa. Esta iniciativa alinha-se com a estratégia de sustentabilidade mais alargada da empresa e reforça o seu compromisso com a excelência científica. “Na Hovione, acreditamos na ciência e nas melhores práticas.  E isto aplica-se claramente à nossa agenda de sustentabilidade”, disse Jean-Luc Herbeaux, CEO da Hovione. Tomámos a decisão de reduzir as nossas emissões de GEE utilizando um processo de definição de objectivos com base científica, que nos ajudará a promover a sustentabilidade nas nossas operações, estabelecendo um caminho claramente definido para reduzir as emissões em conformidade com os objetivos do Acordo de Paris. Acreditamos que, ao definir objetivos ambiciosos e implementar ações concretas, podemos ter um impacto positivo no planeta, ao mesmo tempo que impulsionamos inovação e crescimento.” A Hovione trabalhará em estreita colaboração com a iniciativa Science Based Targets (SBTi) para desenvolver e validar os seus objetivos de redução de emissões. A empresa fornecerá atualizações regulares sobre o seu progresso no sentido de atingir estes objetivos. Como parte do seu compromisso com a sustentabilidade e transparência para com os stakeholders, a empresa irá melhorar a sua classificação Ecovadis. A Ecovadis, uma plataforma de avaliação de sustentabilidade líder na indústria farmacêutica, fornece uma avaliação abrangente do desempenho ambiental, social e ético de uma empresa, bem alinhada com as ambições de sustentabilidade da Hovione. A Hovione continua empenhada em atuar de forma responsável e contribuir positivamente para a sociedade e o ambiente. A empresa continuará a implementar práticas sustentáveis nas suas operações e a inovar para melhorar ainda mais a sua classificação de sustentabilidade.    Saiba mais sobre a iniciativa Science-Based Targets (SBTs)  

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Hovione compromete-se com as Science-Based Targets para as emissões de gases com efeito de estufa (GEE)

Sep 09, 2024

A Hovione construiu e ofereceu ao município de Loures o Parque Verde de Sete Casas, com dois hectares. A cerimónia de entrega decorreu no dia 20 de junho, na presença do vereador da Câmara Municipal de Loures, Nelson Batista e do CEO da empresa, Jean-Luc Herbeaux. Na fotografia da esquerda para a direita: Nelson Batista, vereador da Câmara Municipal de Loures, Jean-Luc Herbeaux, do CEO da Hovione.   Desenhado a pensar na população residente vizinha às instalações da empresa, o novo espaço oferece condições privilegiadas para a prática de atividades de lazer e desporto ao ar livre, sendo um contributo para a promoção da qualidade de vida que serve os munícipes de todas as faixas etárias. O espaço, no qual foram investidos 550 mil euros, inclui percursos pedonais, um circuito de manutenção, equipamento infantil, anfiteatro natural, zonas de lazer e merenda, bem como três hotéis para acolher abelhas, joaninhas e borboletas. Na construção foram plantadas mais de 200 árvores de diferentes espécies e transplantadas mais de 30 oliveiras, que se somaram aos sobreiros e pinheiros existentes no espaço. O novo Parque Sete Casas é vizinho às instalações da Hovione, construídas em 1969. Desde então a Hovione tem vindo sempre a reforçar os laços com a comunidade, promovendo diversas iniciativas de encontro e apoiando instituições locais ligadas à educação, ciência, cultura e desporto.   A Hovione é uma empresa global com fábricas em Portugal, EUA, Irlanda e Macau e tem escritórios no Japão, Suíça, Hong Kong e Índia e uma presença crescente na China continental. Após um período de crescimento contínuo, a empresa emprega agora mais de 2.400 pessoas, incluindo 300 investigadores, que produzem todos os dias medicamentos inovadores que são essenciais para a vida e a saúde de milhões de pessoas em todo o mundo. "Loures representa o berço da Hovione. Esta ligação histórica ao munícipio e o compromisso da empresa nas áreas do ambiente e de responsabilidade social materializam-se neste espaço de recreio e lazer que beneficiará toda a população local”, salienta Jean-Luc Herbeaux, CEO da Hovione. “É uma honra para a Câmara Municipal de Loures contar com a Hovione no seu território: por serem um motor de desenvolvimento, pelo envolvimento com a comunidade e pela responsabilidade social. A promoção do Parque Verde de Sete Casas possibilita ser uma referência para o ambiente, recreio e lazer com grande valia para a população”, refere Nelson Batista, vereador da Câmara Municipal de Loures.   Sobre a Hovione Fundada em 1959, a multinacional Hovione tem hoje laboratórios e fábricas em Portugal, na Irlanda, em Macau e nos Estados Unidos da América. A Hovione tem uma oferta integrada de productos e serviços de desenvolvimento e produção de princípio ativos e formulação para a indústria farmacêutica mundial. Com sede em Loures, a empresa emprega cerca de 2400 pessoas em todo o mundo, das quais cerca de 1700 em Portugal. A Hovione é o maior empregador privado de doutorados em Portugal - www.hovione.com     

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Hovione oferece Parque Verde ao município de Loures

Jun 25, 2024

Lisboa, 19 de junho de 2024  – A Hovione, empresa que presta serviços de desenvolvimento e produção à indústria farmacêutica e líder global na tecnologia de spray drying e em engenharia de partículas recebeu no seu centro de I&D, no Lumiar, Luís Pratas Guerreiro, presidente do IAPMEI, para a inauguração da nova linha de Produção em Contínuo (Continuous Tableting – CT). A Produção em Contínuo é um processo farmacêutico inovador de fabrico de comprimidos. Enquanto no processo tradicional os comprimidos são produzidos em etapas, no caso da Produção em Contínuo todos os estágios – da mistura de ingredientes à prensagem dos comprimidos – sucede num fluxo único e ininterrupto. Este método assegura a eficiência ao reduzir o tempo de produção e minimizar o desperdício. A qualidade é garantida através de monitorização e ajustes automáticos em tempo real. A nova linha de I&D é o resultado de uma parceria com a GEA, empresa líder global em tecnologia de processos para a indústria farmacêutica. A nova linha é a única no género no mundo e replica os componentes mais críticos da linha de fabrico comercial de larga escala da Hovione, a operar em Loures. O equipamento agora instalado no laboratório do Lumiar será utilizado pelos cientistas da Hovione para otimizar as condições de produção de comprimidos, tendo em vista o aumento de escala na produção de medicamentos para os seus clientes, utilizando quantidades mínimas de ingredientes farmacêuticos. "O campus do IAPMEI, no Lumiar, é a sede de várias empresas pioneiras que contribuem para o crescimento económico do país. A decisão da Hovione de instalar aqui este equipamento altamente inovador mostra que o campus é um local atrativo para empresas baseadas em I&D que desenvolvem e investem em tecnologias de ponta", diz Luís Filipe Pratas Guerreiro, presidente do IPAMEI. "Com este investimento em Portugal, a Hovione está a contribuir para estabelecer um novo padrão de excelência no fabrico de produtos farmacêuticos a nível mundial, o que está em linha com o objetivo do IAPMEI de impulsionar a inovação tecnológica e melhorar a eficiência industrial." "A Hovione foi fundada em Portugal há mais de 65 anos e, desde sempre, o nosso caminho para nos tornarmos uma empresa verdadeiramente internacional tem sido impulsionado pela ciência e inovação", diz Jean-Luc Herbeaux. "Somos reconhecidos como o líder mundial em spray drying farmacêutico e estamos a desenvolver a mesma posição de liderança na Produção em Contínuo, uma tecnologia que contribui para acelerar o lançamento de medicamentos, minimizando o consumo de ingredientes ativos dispendiosos na fase de desenvolvimento.  Optámos por instalar a esta nova linha de nas nossas instalações no campus do IAPMEI no Lumiar, que, nos últimos 12 anos, tem proporcionado um ambiente excelente e altamente motivador para os nossos mais de 200 investigadores."   Sobre a Hovione Fundada em 1959, a multinacional Hovione tem hoje laboratórios e fábricas em Portugal, na Irlanda, em Macau e nos Estados Unidos da América. A Hovione tem uma oferta integrada de productos e serviços de desenvolvimento e produção de princípio ativos e formulação para a indústria farmacêutica mundial. Com sede em Loures, a empresa emprega cerca de 2400 pessoas em todo o mundo, das quais cerca de 1700 em Portugal. A Hovione é o maior empregador privado de doutorados em Portugal - www.hovione.com      Saiba mais sobre a Produção em Contínuo (Continuous Tableting – CT) Saiba mais sobre o centro de I&D da Hovione Lumiar    

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Presidente do IAPMEI inaugura nova linha de produção em contínuo da Hovione

Jun 19, 2024