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Comunicado de Imprensa / Sep 16, 2020

Vencedores do ABCovid na Gulbenkian

Os vencedores do concurso abcovid.pt são anunciados dia 21 de Setembro, às 18h, na Fundação Calouste Gulbenkian

Loures, 16 de Setembro de 2020 – Os vencedores do concurso de vídeos abcovid.pt são anunciados dia 21 de Setembro, às 18h, na Fundação Calouste Gulbenkian, numa cerimónia em que o virologista Pedro Simas vai responder a perguntas de pais, professores e alunos sobre a segurança e o regresso às aulas no contexto da pandemia covid19, com o animador Rui Unas e a influencer Constanza Ariza. Pode enviar as suas perguntas.

O júri nacional que avaliou os trabalhos juntou os investigadores Alexandre Quintanilha, do I3S, Pedro Simas, do IMM, Mafalda Paiva, da Hovione e a youtuber Sofia Barbosa.

Para Isabel Mota, Presidente da Fundação Calouste Gulbenkian, instituição que acolhe a cerimónia final da cerimónia do concurso ABCovid, “esta iniciativa tão louvável da Hovione, e que mobilizou tantos jovens em todo o país, representa um contributo muito meritório para a necessária prevenção e o conhecimento adequado sobre os cuidados indispensáveis como forma de controlar a pandemia.”

Para Guy Villax, administrador delegado da Hovione: “os vídeos recebidos são um espelho do nosso país. É óptimo ver tanta diversidade, tanta qualidade e muita vontade de ajudar o próximo – uma alegria no meio do contexto difícil que vivemos. Para a Hovione o fundamental agora é pôr rapidamente estes vídeos a “trabalhar” e a ser vistos nas escolas, ajudando a prevenir o contágio.”

Sobre o ABCovid
Nesta cerimónia é anunciado o vídeo vencedor do concurso, bem como os segundo e terceiro classificados, e entregues aos autores os prémios de 3 mil, 1.500 e 1.000 euros. O concurso www.abcovid.pt  realizou-se durante 10 semanas, entre Junho e Agosto, tendo contado com a participação de 178 vídeos de 94 de escolas de todo o país, feitos por alunos entre os 10 e o 20 anos.
O abcovid é uma iniciativa de estagiários da Hovione, que sentiram que havia uma necessidade de ação na área da prevenção e da disseminação de informação sobre os comportamentos que os jovens devem seguir para minimizar riscos de infeção, em particular no contexto escolar.
Com o regresso às aulas de mais de um milhão e duzentos mil alunos, as precauções têm de partir dos jovens estudantes pois os seus contactos, tanto entre colegas como com as suas respetivas famílias, serão determinantes para a evolução da pandemia. Nesse sentido, o concurso tem como objetivo reforçar a comunicação sobre a prevenção do contágio entre alunos, professores e auxiliares das escolas e das suas famílias e contribuir para aumentar o conhecimento sobre como melhor nos devemos proteger do vírus.

Sobre a Hovione
Fundada em 1959, a Hovione tem hoje laboratórios e fábricas em Portugal, na Irlanda, em Macau e nos Estados Unidos da América. A Hovione investiga e desenvolve novos processos químicos e produz princípios ativos para a indústria farmacêutica mundial. Com sede em Loures, a empresa emprega 1800 pessoas em todo o mundo, das quais cerca de 1200 em Portugal. A Hovione é o maior empregador privado de doutorados em Portugal e tem presentemente oito programas de doutoramento e oito de mestrado a decorrer na Empresa. A sua atividade de investigação e desenvolvimento em Portugal emprega 220 técnicos e cientistas. Para mais informação visite www.hovione.com

Para mais informação contacte-nos através do chat "Fale connosco" nesta página:
- Santiago Sampaio, líder do concurso ABCovid
- Isabel Pina, diretora de comunicação da Hovione

 

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O Secretário de Estado do Ambiente deixou o alerta aos empresários na conferência “Going Sustainable: Oportunidades para Empresas Portuguesas nos EUA e na Europa”, promovida pela AmCham Portugal. "A sustentabilidade é, e continuará a ser, um fator de competitividade para as empresas”. A frase, de António Martins da Costa, é suportada por dados recentes do World Economic Forum (WEF) que apontam para a importância crescente que os gestores (47% dos inquiridos pela organização) atribuem à identificação e mitigação das mudanças climáticas, que encaram cada vez mais como um fator transformador para os seus negócios. Mas, o presidente da AmCham Portugal revelou ainda, durante a sessão de abertura da conferência “Going Sustainable: Oportunidades para Empresas Portuguesas nos EUA e na Europa”, que os temas ambientais e os riscos climáticos são atualmente referidos como o segundo maior risco global para as empresas, também de acordo com o WEF. Adicionalmente, salienta o responsável, na perspetiva dos 162 investidores inquiridos por um estudo da Universidade de Yale, e que representam um conjunto de ativos superior a seis mil milhões de euros, “sem informação atempada não será possível atingir as metas da sustentabilidade”. Neste contexto, António Martins da Costa, defende que “Portugal tem capacidade e potencial para ser um pilar da transformação, e transformar este potencial em realidade será um fator crítico de sucesso para o país”. Uma perspetiva partilhada por Emídio Sousa que acredita que Portugal conta, em matéria de sustentabilidade, com diversas vantagens competitivas face aos seus congéneres europeus. O Secretário de Estado do Ambiente, que participou na sessão de abertura deste encontro, destacou, por exemplo, a capacidade nacional na produção de energia a partir de fontes renováveis, bem como uma “maior sensibilidade dos mercados e das pessoas para as questões da sustentabilidade” como fatores diferenciadores que podem trazer vantagens ao país. O governante recorda que a Europa enfrenta desafios “muito significativos” e metas ambiciosas face a outros blocos económicos com menor regulação no tema da sustentabilidade. Por isso, alerta, “ou atalhamos caminho, ou os nossos recursos esgotam”.   Transição deve envolver cadeia de valor Entre os objetivos desta conferência, anunciou ainda António Martins da Costa, está a criação de uma plataforma de diálogo sobre o papel da sustentabilidade nas empresas, e destas no processo de transformação em curso. A partilha de problemas, mas também de experiências bem-sucedidas é, na opinião do presidente da AmCham, fundamental para uma transformação mais eficaz. A preparação das empresas para o futuro foi precisamente o mote para o primeiro painel de debate que juntou representantes de três organizações de setores e dimensões distintos. Moderado por Carlos Elavai, Managing Director e Partner na Boston Consulting Group, a conversa contou com a participação de Nuno Vieira, Head of Sustainability na BA Glass; Cristina Melo Antunes, responsável de sustentabilidade do Santander; e Ricardo Morgado, cofundador e CSO da The Loop Co. Começar a medir é, na opinião dos oradores, o primeiro passo para uma estratégia de sustentabilidade nas organizações. “Medir, medir bem, e medir toda a cadeia de valor”, reforça Nuno Vieira. Na BA Glass, exemplifica, “começámos a medir as emissões de CO2 internamente, e depois em toda a cadeia de valor do vidro”. Aliás, a empresa lançou uma plataforma, que inclui organizações que fazem parte desta cadeia de valor, e que promove a circularidade do vidro, cujas metas passam por evitar o recurso à natureza para obter matéria-prima e tentar contribuir para elevar a taxa de reciclagem que, afirma, “está estagnada”. Em 2025 espera-se que esta taxa chegue aos 56% quando o objetivo inicial era de 70% para a mesma data. “Há ventos de mudança, mas desafios contínuos”, reforça. Do lado da banca que, nas palavras de Cristina Melo Antunes, “tem responsabilidades no financiamento da transição energética”, a inclusão dos riscos climáticos e de outros critérios ESG (sigla em inglês para Ambiente, Social e Governação) nas análises de risco de financiamento e crédito “deverá ser obrigatória”. No entanto, assume, “é também um grande desafio para as instituições financeiras”. Já Ricardo Morgado, na The Loop Co., cujo modelo de negócio assenta na circularidade – primeiro na venda de livros usados, depois de materiais usados para bebés e, mais recentemente, no segmento B2B no apoio a empresas que pretendam instalar modelos de economia circular internamente -, acredita que há vontade nas empresas para fazer crescer estes modelos de negócio. “Os consumidores estão disponíveis para modelos circulares, painéis solares, e em saber como os produtos são feitos, e não podem ser esquecidos porque são a principal força política nesta matéria”, alerta. Opinião partilhada por Cristina Melo Antunes que acrescenta ainda que “do lado das empresas, saber cooperar é muito importante para garantir uma maior transferência de conhecimento”.   Um desafio de responsabilidade Garantir que a sustentabilidade possa ser um motor para o crescimento económico é um desafio, mas também uma responsabilidade para as empresas. E, para que esta meta seja uma realidade, o primeiro desafio passa por “ter toda a cadeia de valor alinhada”, como defende Cristina Mira Godinho, diretora de qualidade e de sustentabilidade da EFACEC, que participou no segundo debate do dia. Mas, acrescenta Franco Caruso, “a maturidade do ecossistema empresarial ainda é uma barreira”. O diretor de sustentabilidade e comunicação do Grupo Brisa defende que “a palavra-chave é maturidade nos vários níveis e áreas das empresas”, o que ainda não existe em todas as organizações, nem tão pouco nos países da Europa que se movimentam a diferentes velocidades. Deste processo de transformação, acredita, sairão empresas mais eficientes e competitivas e, por isso, mais capazes de contribuir para o crescimento da economia. “Estamos todos no mesmo barco, e não vamos sozinhos”, reforçou Inês Mota. A diretora de sustentabilidade e responsabilidade social do Grupo Mota-Engil assegura que o Green Deal, por exemplo, é positivo para uma homogeneização das empresas, “mas peca porque não vai resolver todos os problemas do mundo”. Moderada por Inês dos Santos Costa, partner da Deloitte, a conversa contou ainda com a presença de Sofia Lufinha, administradora da TAP, que alertou para a importância de investir na transição, mas com a segurança de que esta aposta terá retorno. “Não pode ser só a Europa a mudar”, afirma. Já em jeito de recomendação, Cristina Mira Godinho não esquece a importância de não deixar as PME para trás neste processo. “Muitas destas empresas têm dificuldade em perceber se as suas ideias estão de acordo com a regulamentação e, por isso, é fundamental desenvolver plataformas de apoio gratuitas que possam ajudar a ultrapassar estas barreiras”.   Aposta na inovação é essencial para internacionalizar Luís Amado, da Capgemini, Paula Guimarães, Diretora de Sustentabilidade da The Navigator Company, e Jon Peers, Global Director of Sustainability da Hovione.   A fechar o encontro de empresários, Jon Peers, Global Director of Sustainability da Hovione, e Paula Guimarães, diretora de sustentabilidade da The Navigator Company, partilharam a sua experiência de internacionalização no mercado norte-americano, numa conversa moderada por Luís Amado, da Capgemini. Inovação e certificação são, na opinião dos dois oradores, fatores diferenciadores e de peso para entrar neste mercado. Ambas as organizações contam com grandes departamentos de investigação e desenvolvimento (I&D) que apoiam a inovação e que garantem o registo de patentes, muito valorizadas do outro lado do Atlântico. Aliás, Paula Guimarães revela que o centro de I&D para consultoria florestal da The Navigator Company faz parte do Top 10 das organizações nacionais com maior número de patentes internacionais. “Temos 95 investigadores e 45 patentes registadas”, salienta. Do lado da Hovione, que abriu a primeira fábrica em território norte-americano em 2022 e que, com esta aposta, viu o seu crescimento triplicar desde 2016, são 240 os cientistas que trabalham em Portugal, “com um grande historial de patentes e de parcerias com empresas tecnológicas”. O objetivo, diz Jon Peers, “é manter elevados níveis de inovação e estar à frente da concorrência”. Por outro lado, a certificação, apesar de ser um processo muito orientado para o mercado, “ajuda a ir mais longe, a preparar o negócio para ser mais eficiente e resiliente, e é atrativo para atrair as gerações mais jovens”, afirma a responsável da Navigator, que tem presença nos Estados Unidos há mais de duas décadas. “A certificação dá credibilidade e valor ao negócio, e evita ações de green washing”, reforça Jon Peers. Já em jeito de conclusão, Leslie Rubio, presidente da comissão de sustentabilidade da AmCham, destacou a sustentabilidade como “uma prioridade e uma obrigação”, e como ferramenta de resiliência para empresas e sociedade. O desafio, por agora, será gerir a complexa regulação ao mesmo tempo que se processa a transição e se cumprem as metas do Green Deal. “Portugal tem liderado na inovação sustentável, e as empresas portuguesas podem encabeçar esta transformação”, conclui.   Leia o artigo completo em ECO.sapo.pt  

Artigo de Imprensa

Emídio Sousa: “Atalhamos caminho, ou os nossos recursos esgotam”

Mar 06, 2025