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Artigo de Imprensa / Jul 10, 2023

101 grandes empresas querem aumentar em 14% emprego jovem até 2026

ECO, 10 julho 2023

Novobanco, ECI, Hovione, Barraqueiro ou Vodafone são algumas das 51 empresas a juntar-se ao “Pacto Mais e Melhores Empregos”, da Fundação José Neves. Hoje 101 querem aumentar contratação jovem. 

Depois de no início do ano 50 grandes empresas terem assumido o compromisso de aumentar a contratação jovem, esta segunda-feira mais 51 juntam-se ao “Pacto Mais e Melhores Empregos”. Novobanco, El Corte Inglés, Hovione, Grupo Barraqueiro ou Vodafone são algumas das novas empresas que, até 2026, se comprometem a aumentar em 14% a contratação jovem. Em maio, havia em Portugal mais de 70 mil jovens desempregados.

“O nosso objetivo era trazer um conjunto de novas empresas para o Pacto, a marca que tínhamos era 100, portanto, estamos confortáveis com este número. São empresas que representam mais de 260 mil empregos, cerca de 76 mil milhões de euros de receitas. Já têm cerca de 46 mil jovens entre os seus trabalhadores. E, portanto, temos aqui um bom grupo que agora fecha com estas 101 empresas que se comprometem a introduzir melhorias”, afirma Carlos Oliveira, presidente da Fundação José Neves (FJN), ao Trabalho by ECO.

Continental, Siemens, Intelcia, Semapa, Ana Aeroportos ou Banco de Portugal são outras das mais de cinco dezenas de organizações, de diversos setores de atividade, que assumem agora o compromisso de em três anos aumentar não só o volume de contratação de jovens até 29 anos, como também fazer crescer o número de jovens com contratos sem termo e com melhores salários. A formalização do compromisso é feita esta tarde, no Picadeiro Real de Belém, em Lisboa.

Impacto do compromisso

anúncio das novas empresas é acompanhado de novas projeções do impacto estimado no início do ano com estes compromissos. Assim, além de aumentar em 14% o volume de jovens contratados, as 101 empresas esperam ainda fazer subir, de forma agregada, em 7% o número de jovens que permanecem nas empresas dois anos consecutivosem 10% os jovens com contrato sem termoem 7% os com ensino superior com salários acima de 1.320 euros e, por fim, em 3% os jovens com ensino superior a trabalhar em funções adequadas ao seu nível de escolaridade.

"O nosso objetivo era trazer um conjunto de novas novas empresas para o Pacto, a marca que tínhamos era 100, portanto, estamos confortáveis com este número. São empresas que representam mais de 260 mil empregos, cerca de 76 mil milhões de euros de receitas. Já têm cerca de 46 mil jovens entre os seus trabalhadores. E, portanto, temos aqui um bom grupo que agora fecha com estas 101 empresas que se comprometem a introduzir melhorias."

Carlos Oliveira, Presidente da Fundação José Neves

No início do ano, quando foi conhecido o Pacto, o impacto estimado era outro, com as maiores diferenças a se fazerem sentir no aumento de 10% para 14% no volume de jovens contratados, mas com a subida dos jovens com contrato sem termo a passar de uma projeção de 19% em janeiro, para 10% em julho.

São previsões que, neste momento, agregam não só as primeiras empresas, mas também as novas que aderiram e que levam em consideração os números reais de 2022, com efeitos que já são positivos, com um número, com algum significado, de jovens já com contratos sem termo, 67%”, começa por explicar Carlos Oliveira, quando questionado sobre o porquê desta mudança e se não se trataria de uma revisão em baixa.

“Não é nenhuma queda, nenhuma alteração, é uma projeção de impacto, que é sempre de crescimento, agora com dados reais”, reforça. “Antes eram projeções feitas com base em curvas de anos anteriores, o que também pode significar que, de facto, as empresas, já em 2022, fizeram alguma coisa para aliviar alguns destes problemas”, refere ainda. Os dados das empresas signatárias indicam que, em média, 43% das novas contratações no ano passado foram jovens trabalhadores.

Jovens entre os mais vulneráveis no emprego

Os detalhes do impacto efetivo do Pacto só serão conhecidos em 2024. “No próximo ano vamos mostrar como foi o progresso deste primeiro ano das empresas em agregado face à baseline de 2022 e, portanto, se estamos no bom caminho para atingir as projeções, e fazer recomendações caso haja desvios negativos para que haja aceleração no cumprimento”, diz Carlos Oliveira.

O ponto de partida é desafiante, como dão conta os dados mais recentes do Instituto Nacional de Estatística (INE). Em maio, havia 338.600 pessoas desempregadas, dos quais 70.500 jovens. A taxa de desemprego jovem era de 18,6%, mais do triplo da registada para os adultos (5,5%), tendo subido 0,5 pontos percentuais (p.p) face a abril e 0,1 p.p em relação ao período homólogo.

E, neste parâmetro, Portugal também não compara bem com a realidade europeia. Em maio, havia 2,696 milhões de jovens (com menos de 25 anos) desempregados na UE, dos quais 2,226 milhões na Zona Euro, fixando-se a taxa de desemprego nesta faixa etária, para a UE e Zona Euro, nos 13,9%, revelam dados do Eurostat. Ou seja, Portugal apresentava uma taxa 4.7 p.p acima da Europa.

E o mesmo indiciam os dados da precariedade. Em pouco mais de uma década, a percentagem de pessoas com ensino superior com contratos a termo reduziu-se de 40%, em 2010, para 29% em 2022, mas apesar desta evolução, ainda são valores distantes dos 17% da média da União Europeia, como aponta o estudo “Retrato do Emprego Jovem em Portugal”, de Paulo Marques, professor do ISCTE-IUL.

E nos salários, outro dos temas que se pretende introduzir melhorias com este Pacto, o retrato não é animador, com a diferença salarial entre os jovens com ensino superior a atingir mínimos históricos no ano passado. “Neste momento, a diferença salarial média entre um jovem com ensino secundário e um com ensino superior é 27%, quando em 2011 estava em cerca de 50%. Há uma queda muito significativa desta diferença salarial, que não seria tão expectável se tivesse sido por uma subida dos salários dos jovens com ensino secundário. Mas, efetivamente não foi”, refere o presidente da FJN.

Os dados conhecidos em junho do Estado da Nação, estudo levado a cabo pela FJN, dão disso conta. Se no ano passado, o salário médio dos trabalhadores com ensino secundário estava, em termos reais, praticamente ao mesmo nível do de 2011, no caso dos trabalhadores com o ensino superior o salário era 13% mais baixo. E só em 2022 caiu 6%.

Um status quo que, num momento onde há escassez de talento em setores essenciais da economia e a competição pelo talento é global, não se afigura de fácil resolução.

“O problema é complexo senão já estaria resolvido. Seguramente, programas como o Avançar podem dar aqui uma ajuda, como outros que já existem“, reage Carlos Oliveira, quando questionado sobre o impacto do programa do incentivo à contratação jovem que arrancou em julho.

O programa visa dar emprego a 25 mil jovens com contrato sem termo, com um salário superior a 1.330 euros, sendo ainda pago, durante um ano, pelo Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP) uma bolsa de 180 euros diretamente ao jovem. As empresas que contratem jovens nestas condições podem receber um financiamento de entre 8,6 mil euros e 12,4 mil euros, acrescidos de descontos às contribuições.

De resto, “incentivos fiscais e benefícios para jovens trabalhadores” é uma das recomendações das empresas signatárias para atrair e reter os jovens. Melhoria dos horários e espaços de trabalho; reforço do ensino profissional; parcerias com instituições de ensino e entre centros de formação, universidades e empresas são outras das propostas. 

 

Leia o artigo completo no website do ECO

 

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Lisboa, Portugal: A Hovione, a CDMO farmacêutica especializada e integrada e líder em spray drying e engenharia de partículas, anunciou hoje o seu compromisso em estabelecer Science-Based Targets (SBTs) em linha com o Acordo de Paris. Este passo ambicioso sublinha a dedicação da empresa em lidar com as alterações climáticas e impulsionar a sustentabilidade nas suas operações. Ao comprometer-se com os SBTs, a Hovione junta-se a um número crescente de empresas que tomam medidas concretas para reduzir as emissões de gases com efeito de estufa. Esta iniciativa alinha-se com a estratégia de sustentabilidade mais alargada da empresa e reforça o seu compromisso com a excelência científica. “Na Hovione, acreditamos na ciência e nas melhores práticas.  E isto aplica-se claramente à nossa agenda de sustentabilidade”, disse Jean-Luc Herbeaux, CEO da Hovione. Tomámos a decisão de reduzir as nossas emissões de GEE utilizando um processo de definição de objectivos com base científica, que nos ajudará a promover a sustentabilidade nas nossas operações, estabelecendo um caminho claramente definido para reduzir as emissões em conformidade com os objetivos do Acordo de Paris. Acreditamos que, ao definir objetivos ambiciosos e implementar ações concretas, podemos ter um impacto positivo no planeta, ao mesmo tempo que impulsionamos inovação e crescimento.” A Hovione trabalhará em estreita colaboração com a iniciativa Science Based Targets (SBTi) para desenvolver e validar os seus objetivos de redução de emissões. A empresa fornecerá atualizações regulares sobre o seu progresso no sentido de atingir estes objetivos. Como parte do seu compromisso com a sustentabilidade e transparência para com os stakeholders, a empresa irá melhorar a sua classificação Ecovadis. A Ecovadis, uma plataforma de avaliação de sustentabilidade líder na indústria farmacêutica, fornece uma avaliação abrangente do desempenho ambiental, social e ético de uma empresa, bem alinhada com as ambições de sustentabilidade da Hovione. A Hovione continua empenhada em atuar de forma responsável e contribuir positivamente para a sociedade e o ambiente. A empresa continuará a implementar práticas sustentáveis nas suas operações e a inovar para melhorar ainda mais a sua classificação de sustentabilidade.    Saiba mais sobre a iniciativa Science-Based Targets (SBTs)  

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Hovione compromete-se com as Science-Based Targets para as emissões de gases com efeito de estufa (GEE)

Sep 09, 2024

A Hovione construiu e ofereceu ao município de Loures o Parque Verde de Sete Casas, com dois hectares. A cerimónia de entrega decorreu no dia 20 de junho, na presença do vereador da Câmara Municipal de Loures, Nelson Batista e do CEO da empresa, Jean-Luc Herbeaux. Na fotografia da esquerda para a direita: Nelson Batista, vereador da Câmara Municipal de Loures, Jean-Luc Herbeaux, do CEO da Hovione.   Desenhado a pensar na população residente vizinha às instalações da empresa, o novo espaço oferece condições privilegiadas para a prática de atividades de lazer e desporto ao ar livre, sendo um contributo para a promoção da qualidade de vida que serve os munícipes de todas as faixas etárias. O espaço, no qual foram investidos 550 mil euros, inclui percursos pedonais, um circuito de manutenção, equipamento infantil, anfiteatro natural, zonas de lazer e merenda, bem como três hotéis para acolher abelhas, joaninhas e borboletas. Na construção foram plantadas mais de 200 árvores de diferentes espécies e transplantadas mais de 30 oliveiras, que se somaram aos sobreiros e pinheiros existentes no espaço. O novo Parque Sete Casas é vizinho às instalações da Hovione, construídas em 1969. Desde então a Hovione tem vindo sempre a reforçar os laços com a comunidade, promovendo diversas iniciativas de encontro e apoiando instituições locais ligadas à educação, ciência, cultura e desporto.   A Hovione é uma empresa global com fábricas em Portugal, EUA, Irlanda e Macau e tem escritórios no Japão, Suíça, Hong Kong e Índia e uma presença crescente na China continental. Após um período de crescimento contínuo, a empresa emprega agora mais de 2.400 pessoas, incluindo 300 investigadores, que produzem todos os dias medicamentos inovadores que são essenciais para a vida e a saúde de milhões de pessoas em todo o mundo. "Loures representa o berço da Hovione. Esta ligação histórica ao munícipio e o compromisso da empresa nas áreas do ambiente e de responsabilidade social materializam-se neste espaço de recreio e lazer que beneficiará toda a população local”, salienta Jean-Luc Herbeaux, CEO da Hovione. “É uma honra para a Câmara Municipal de Loures contar com a Hovione no seu território: por serem um motor de desenvolvimento, pelo envolvimento com a comunidade e pela responsabilidade social. A promoção do Parque Verde de Sete Casas possibilita ser uma referência para o ambiente, recreio e lazer com grande valia para a população”, refere Nelson Batista, vereador da Câmara Municipal de Loures.   Sobre a Hovione Fundada em 1959, a multinacional Hovione tem hoje laboratórios e fábricas em Portugal, na Irlanda, em Macau e nos Estados Unidos da América. A Hovione tem uma oferta integrada de productos e serviços de desenvolvimento e produção de princípio ativos e formulação para a indústria farmacêutica mundial. Com sede em Loures, a empresa emprega cerca de 2400 pessoas em todo o mundo, das quais cerca de 1700 em Portugal. A Hovione é o maior empregador privado de doutorados em Portugal - www.hovione.com     

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Hovione oferece Parque Verde ao município de Loures

Jun 25, 2024

Lisboa, 19 de junho de 2024  – A Hovione, empresa que presta serviços de desenvolvimento e produção à indústria farmacêutica e líder global na tecnologia de spray drying e em engenharia de partículas recebeu no seu centro de I&D, no Lumiar, Luís Pratas Guerreiro, presidente do IAPMEI, para a inauguração da nova linha de Produção em Contínuo (Continuous Tableting – CT). A Produção em Contínuo é um processo farmacêutico inovador de fabrico de comprimidos. Enquanto no processo tradicional os comprimidos são produzidos em etapas, no caso da Produção em Contínuo todos os estágios – da mistura de ingredientes à prensagem dos comprimidos – sucede num fluxo único e ininterrupto. Este método assegura a eficiência ao reduzir o tempo de produção e minimizar o desperdício. A qualidade é garantida através de monitorização e ajustes automáticos em tempo real. A nova linha de I&D é o resultado de uma parceria com a GEA, empresa líder global em tecnologia de processos para a indústria farmacêutica. A nova linha é a única no género no mundo e replica os componentes mais críticos da linha de fabrico comercial de larga escala da Hovione, a operar em Loures. O equipamento agora instalado no laboratório do Lumiar será utilizado pelos cientistas da Hovione para otimizar as condições de produção de comprimidos, tendo em vista o aumento de escala na produção de medicamentos para os seus clientes, utilizando quantidades mínimas de ingredientes farmacêuticos. "O campus do IAPMEI, no Lumiar, é a sede de várias empresas pioneiras que contribuem para o crescimento económico do país. A decisão da Hovione de instalar aqui este equipamento altamente inovador mostra que o campus é um local atrativo para empresas baseadas em I&D que desenvolvem e investem em tecnologias de ponta", diz Luís Filipe Pratas Guerreiro, presidente do IPAMEI. "Com este investimento em Portugal, a Hovione está a contribuir para estabelecer um novo padrão de excelência no fabrico de produtos farmacêuticos a nível mundial, o que está em linha com o objetivo do IAPMEI de impulsionar a inovação tecnológica e melhorar a eficiência industrial." "A Hovione foi fundada em Portugal há mais de 65 anos e, desde sempre, o nosso caminho para nos tornarmos uma empresa verdadeiramente internacional tem sido impulsionado pela ciência e inovação", diz Jean-Luc Herbeaux. "Somos reconhecidos como o líder mundial em spray drying farmacêutico e estamos a desenvolver a mesma posição de liderança na Produção em Contínuo, uma tecnologia que contribui para acelerar o lançamento de medicamentos, minimizando o consumo de ingredientes ativos dispendiosos na fase de desenvolvimento.  Optámos por instalar a esta nova linha de nas nossas instalações no campus do IAPMEI no Lumiar, que, nos últimos 12 anos, tem proporcionado um ambiente excelente e altamente motivador para os nossos mais de 200 investigadores."   Sobre a Hovione Fundada em 1959, a multinacional Hovione tem hoje laboratórios e fábricas em Portugal, na Irlanda, em Macau e nos Estados Unidos da América. A Hovione tem uma oferta integrada de productos e serviços de desenvolvimento e produção de princípio ativos e formulação para a indústria farmacêutica mundial. Com sede em Loures, a empresa emprega cerca de 2400 pessoas em todo o mundo, das quais cerca de 1700 em Portugal. A Hovione é o maior empregador privado de doutorados em Portugal - www.hovione.com      Saiba mais sobre a Produção em Contínuo (Continuous Tableting – CT) Saiba mais sobre o centro de I&D da Hovione Lumiar    

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Presidente do IAPMEI inaugura nova linha de produção em contínuo da Hovione

Jun 19, 2024