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O líder da Hovione vence, aos 59 anos, a 8.ª edição do prémio EY Entrepreneur of The Year. António Oliveira (OLI) e Rupert Symington (Symington) também foram distinguidos.   O prémio EY Entrepreneur of The Year foi atribuído este ano a Guy Villax, CEO da farmacêutica portuguesa Hovione. Receber este prémio “é um reconhecimento que dá muita satisfação”, afirma o empresário, realçando que “esta é uma distinção importante para a empresa, mas sobretudo importante para as pessoas que ali trabalham e é a elas, por isso, que agradeço em primeiro lugar”. Representará Portugal no EY World Entrepreneur of the Year, em junho. Nesta 8.ª edição, foram também distinguidos António Oliveira, da OLI – Sistemas Sanitários S.A., que recebeu o prémio Inovação, e Rupert Symington, da produtora de vinhos e vinhos do Porto Symington Family Estates, distinguido com o prémio Internacional.   Guy Villax, 59 anos, considera que as empresas precisam de saber reinventar-se: “Uma empresa se é estática, morre. Tem de estar constantemente a ver as oportunidades, constantemente a ver o que é que tem de fazer para estar à frente da concorrência, e a inovação é central”. No caso da Hovione, “uma empresa de 60 anos tem tradição, tem valores, mas a inovação estava lá no primeiro dia”, diz, acrescentando: “Podemos ser conservadores na área financeira, mas em tudo o que seja tecnologia, acho que somos os primeiros a ir para a parte funda da piscina”.   Antes de conhecer o resultado da votação do júri, o gestor disse ao ECO que o que fez crescer a Hovione, “e fazê-lo no estrangeiro, foi um forte espírito de empreendedorismo ligado a um sentido de oportunidade e a um acreditar que a Europa estava em declínio e que devíamos encontrar uma alternativa”.   Sobre o vencedor, João Alves, Country Managing Partner da EY Portugal, afirma que ficaram “muito satisfeitos com a escolha do júri, pois a Hovione é um excelente exemplo de como, a partir de Portugal, há empresas que se conseguem afirmar em áreas muito exigentes e competitivas, tornando-se referências mundiais nos seus setores de atividade”. “Tenho por isso toda a confiança que o Guy Villax será um belíssimo representante de Portugal no prémio internacional que terá lugar no próximo mês de junho”, conclui.   João Alves destaca a importância deste prémio que “existe há praticamente quatro décadas a nível global, há 16 anos em Portugal, e que é uma forma de a EY celebrar a importância do empreendedorismo, celebrando os bons empreendedores”.   Guy Villax representa a segunda geração da sua família, enquanto gestor executivo da empresa farmacêutica há cerca de 20 anos. Durante este período, “criou um novo estádio de desenvolvimento para a Hovione”, nota António Gomes Mota, presidente do júri e Presidente do Instituto Português de Corporate Governance (IPCG). “Uma empresa com clara afirmação internacional, uma empresa diversificada, uma empresa inovadora, apostando muito em Investigação & Desenvolvimento, sendo hoje player mundial e unidade de referência em termos industriais no setor farmacêutico”, comenta o responsável pela votação.   António Gomes Mota reconhece que, tal como nas edições anteriores, a escolha do EY Entrepreneur of the Year foi difícil, porque “qualquer um dos cinco candidatos podia ter ganho qualquer um dos prémios”. Além de Guy Villax, estavam nomeados António Oliveira (OLI – Sistemas Sanitários, S.A.), António Carlos Rodrigues (Grupo Casais), Carlos Mendes Gonçalves (Mendes Gonçalves) e Rupert Symington (Symington).   Gomes Mota sinaliza “uma particularidade” na entrega do prémio este ano. Devido à crise pandémica, o processo de decisão foi dilatado em cerca de um ano. O que, “na prática, nos permitiu ver também como é que estes empresários e como é que estas empresas se comportaram na crise em termos de resiliência, de transformar dificuldades em oportunidades, de ter também alguma consciência social importante. Pudemos revisitar, reavaliar e revalidar ainda com maior intensidade a qualidade destas mesmas candidaturas”, refere.   O júri desta edição – composto ainda por Clara Raposo, Presidente do Instituto Superior de Economia e Gestão (ISEG), Isabel Ucha, CEO da Euronext Lisbon, Vera Pinto Pereira, CEO da EDP Comercial e da EDP Soluções Comerciais, António Rios Amorim, Presidente da Corticeira Amorim, Steven Braekveldt, CEO da AGEAS Portugal; Vasco Antunes Pereira, CEO da Lusíadas Saúde e Dionísia Ferreira, ex-Administradora dos CTT – considerou o percurso profissional dos vencedores, avaliando seis parâmetros: espírito empreendedor, desempenho financeiro, estratégia, impacto nacional e global, inovação e integridade pessoal.       Ler artigo completo no website do ECO    

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Guy Villax, CEO da Hovione, é o vencedor do prémio EY Entrepreneur of The Year

Apr 12, 2021

Dois alunos já apoiados em anos anteriores viram este apoio ser renovado, e mais duas alunas juntarem-se ao leque de bolseiros do programa “Hovione Solidária na Educação”   Não foram nada parcas as palavras de agradecimento proferidas pelos quatro alunos apoiados este ano letivo pela Hovione na cerimónia de assinatura dos contratos de bolsa que decorreu na passada terça-feira, 30 de março. Inês Martins, aluna de Engenharia Biomédica, e Gilda Carvalho, aluna de Engenharia Química, são as novas alunas apoiadas pela empresa farmacêutica; Ricardo Dias e Ana Oliveira, ambos alunos de Engenharia Química, renovam as bolsas atribuídas já desde ano letivo de 2017/2018. Cientes do valor deste apoio, os bolseiros usaram o tempo de antena que lhes foi concedido na cerimónia virtual- contornando o nervosismo que tende a caraterizar estes momentos- para expressar o seu agradecimento para com a empresa mecenas.   “Sou bolseira da Hovione desde o primeiro ano, o que para mim é um grande privilégio. A Hovione está a promover o meu ciclo de estudos, permitindo um grande alívio financeiro aos meus pais e estou muito grata por isso”, vincou Ana Oliveira. “Foi definitivamente até agora um prazer e um orgulho ter esta bolsa que me aliviou e muito os custos de ser um aluno deslocado. Este apoio permitiu-me focar apenas na universidade e por isso ser capaz de me dedicar mais, algo que se tem vindo a refletir nas minhas notas”, referiu, por sua vez, Ricardo Dias.   Apesar de este ser apenas o primeiro ano em que vai receber a bolsa de estudo, Gilda Carvalho já é capaz de adivinhar o impacto que terá na sua vida e foi isso mesmo que fez questão de transmitir na sua intervenção. “Sempre me considerei muito afortunada por poder continuar a estudar, poder fazê-lo no Instituto Superior Técnico e dou muito valor a todos os sacrifícios que a minha família fez para que tal pudesse acontecer e até hoje nada me faltasse. Mas também tenho sentido muita vontade de retribuir esse esforço e começar a criar a minha independência e isso vai ser possível com esta bolsa e será uma grande ajuda”, referia a aluna.  “Além disso, ser bolseira irá ajudar a manter a minha motivação e organização em mais um semestre atípico, por isso a oportunidade não podia ter vindo em melhor altura”, acrescentou.   “Um sentimento de alívio e felicidade extrema”, invadiu Inês Martins quando soube que seria bolseira da Hovione. “Senti que o meu mérito e o meu esforço estavam a ser reconhecidos”, disse a aluna. “Por outro lado, veio também motivar-me ainda mais a ser uma boa aluna, a lutar pelos meus sonhos e nos meus objetivos, permitindo-me então focar-me na minha formação”, adicionou ainda a aluna de Engenharia Biomédica.   As palavras dos bolseiros tocaram o Dr. Sebastião Villax, representante do Comité de Mecenato da Hovione, como o próprio confessou na sua intervenção. “Sinto que foram tiradas lá do fundo e agradeço-vos imenso por isso”, disse. O representante da Farmacêutica sublinhou que para a empresa “as universidades portuguesas são a maior fonte de capital humano” e “cruciais no desenvolvimento e mais tarde no sucesso profissional dos seus estudantes”. “O Instituto Superior Técnico é uma grande prova disso mesmo, é uma instituição reconhecida não só a nível nacional, mas altamente prestigiada a nível internacional. Acho que o Técnico forma os melhores e as melhores que são, pois claro, de enorme valor para a Hovione”, afirmou. Por isto, através destas bolsas, a farmacêutica pretende “reconhecer esta importância que o ensino superior português tem no sucesso destes estudantes, apoiando estes os alunos de áreas de conhecimento próximas da nossa atividade para que não tenham obstáculos para serem excelentes”,como salientou Sebastião Villax que desejou aos bolseiros “os maiores sucessos, que claramente estão ao vosso alcance”.   O professor Alexandre Francisco, vice-presidente do Técnico para os Assuntos Académicos, também não deixou escapar a oportunidade de, ao abrir a cerimónia, agradecer este contributo e iniciativa da Hovione em apoiar os alunos, reconhecer o seu mérito e contribuir para o seu sucesso.  “É muito importante para nós ver reconhecido não só o mérito dos nossos estudantes, como também ver estas iniciativas que apoiam especialmente alunos que de outra forma teriam maiores dificuldades em continuar os seus estudos, muito em particular nesta altura de pandemia em que dificuldades tendem a aumentar”.  “Tenho a certeza que os nossos alunos vão aproveitar ao máximo estas bolsas”, finalizou.   Na cerimónia virtual participaram também o engenheiro Hélder Delgado, Sustainability Specialist da Hovione, a presidente do Departamento de Engenharia Química (DEQ), professora Teresa Duarte, professora Isabel Marujo, vice-presidente do DEQ para os Assuntos Científicos, e a professora Cláudia Lobato da Silva, coordenadora adjunta do Mestrado Integrado em Engenharia Biomédica e Isabel Gonçalves, coordenadora do Núcleo de Desenvolvimento Académico (NDA).   https://tecnico.ulisboa.pt/    

Artigo de Imprensa

Hovione renova e atribui novas bolsas de estudo a alunos do Técnico

Apr 08, 2021

Há empresas que se distinguem por cumprirem as melhores práticas em áreas como governance, colaboradores, ambiente, comunidade e clientes. Aquelas que preenchem todos os requisitos necessários podem conquistar a certificação B Corp, cuja comunidade global é composta atualmente por 3.821 companhias de 74 países e 150 indústrias diferentes. Segundo a Too Good To Go, dedicada ao combate ao desperdício alimentar e uma das empresas com esta certificação, existem cerca de 20 organizações em Portugal com o estatuto de B Corp, nomeadamente Hovione, Sair da Casca, Fair Bazaar, Stone Soup, Code For All, Symington, Abreu Advogados, Agri Marketplace, Phytoderm, Bright Concept, Bio Ruma, Impactrip e The Manipedi. Os números são apresentados por ocasião do mês oficial da certificação B Corp, celebrado em março. Por todo o mundo, empresas com este selo estão a assinalar o que significa ser um negócio com propósito e impacto positivo – desde a Patagonia à Alpro, passando pela Just Water. «Num mundo em que as alterações climáticas são cada vez mais evidentes, o objetivo principal dos negócios deve ser mais do que gerar valor para benefício próprio; deve ser criar e acrescentar valor para todos. Acreditamos que na Too Good To Go estamos no caminho certo e a certificação B Corp é uma forma de compromisso e reconhecimento perante todos os nossos utilizadores, parceiros e colaboradores», comenta Madalena Rugeroni, country manager da Too Good To Go Portugal e Espanha. Já Luís Amado, responsável do B Lab Europe Portugal, sublinha como as empresas podem ser uma força poderosa para mudar o mundo No entanto, para o conseguirem, «não basta fazerem tudo bem, é preciso fazerem coisas boas». «No movimento B Corp ajudamos as empresas a fazer cada vez mais coisas boas e bem feitas, através da disponibilização de ferramentas de gestão e certificação e da partilha de boas práticas com a comunidade B Corp, em todo o mundo», explica o responsável, em comunicado.   Saiba mais em Certificação B Corp        

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Sabe o que é uma empresa B Corp? Há cerca de 20 em Portugal

Mar 18, 2021

O tema deste ano do Dia Internacional da Mulher é #ChooseToChallenge - Escolher Desafiar - para celebrar as conquistas das mulheres em todo o mundo. As mulheres Hovione também aderiram à campanha #ChooseToChallenge. De Portugal aos EUA, Irlanda, Macau e Índia, celebramos as conquistas da nossa equipa.   Obrigada Beatriz Noriega Fernandes, Camie Lou, Kristen Parisi, Linda Cullinane, Louise Dennehy, Madhu Gautam, Mafalda Paiva, Marianna Katz, Marilena Ornelas, Mary Hennessy, Sarah Downing, Sarah Scott, Sónia Cardoso e Tânia Dias por levantarem as vossas mãos. Do desafio vem a mudança. Leia os seus testemunhos aqui.     O meu nome é Kristen e sou HR Business Partner na Hovione EUA. O meu trajeto na Hovione é uma das conquistas profissionais de que mais me orgulho. Comecei em junho de 2017 a apoiar iniciativas de RH enquanto mantinha a gestão do escritório. Desde então, fui promovida duas vezes e atualmente exerço a função de HR Business Partner. A Hovione fornece as ferramentas e oportunidades necessárias para que as Colaboradoras tenham uma carreira gratificante e desafiadora. Kristen Parisi - HR Business Partner Hovione USA     O meu nome é Madhu e sou diretora do escritório da Hovione Índia. Acredito num mundo onde todos - independentemente da sua idade, sexo, religião, incapacidade, orientação sexual ou etnia - tenham oportunidades iguais e partilho esta convicção com a Hovione. A todas as minhas colegas em todo o mundo, levanto a minha mão: ao trabalhar na Hovione, comprometemo-nos a salvar vidas e a melhorar a qualidade de vida de milhões de pacientes. Não há limite para o que podemos fazer em conjunto. Tenham orgulho. Sejam felizes! Madhu Gautam - Director of Hovione India Hovione India     O meu nome é Camie e sou Administrative Manager na Hovione Macau. Tenho orgulho de fazer parte de uma empresa onde todos são bem-vindos e onde muitas mulheres têm a oportunidade de atingir todo o seu potencial. Sou desafiada todos os dias a dar o meu melhor e para todas as minhas colegas em qualquer parte do mundo levanto a mão: comemorem diariamente as vossas conquistas pessoais e profissionais. Vamos comemorar este dia juntas! Camie Lou - Administrative Manager Hovione Macau     Na Hovione Irlanda, temos muito orgulho da nossa cultura diversificada e inclusiva e adoramos encontrar formas de a celebrar. Um aspeto da nossa diversidade é o equilíbrio de género nas nossas equipas e em todos os níveis da organização e, por isso, decidimos novamente planear um evento para celebrar o ‘Dia Internacional da Mulher’ na segunda-feira, 8 de março. Faremos uma aula de arte virtual, durante a qual desenharemos um cartão para enviar a uma mulher que nos inspire. De acordo com o tema deste ano, #choosetochallenge, estamos a desafiar-nos para tentar algo novo e criativo, tendo em mente a importância de garantir que todos nas nossas equipas têm uma voz. Este ano, o nosso evento irá apoiar a Cuanlee, um refúgio feminino na cidade de Cork, que teve um grande aumento no número de pedidos de ajuda devido aos confinamentos dos últimos 12 meses. Esperamos que a nossa contribuição as possa ajudar a enfrentar os desafios de todos os dias. Mary Hennessy - Director of Human Resources Ireland Louise Dennehy - HR Business Partner, Linda Cullinane - Supply Chain Director, Sarah Downing - QA Director, Sarah Scott - Product Quality Manager Hovione Ireland     O meu nome é Tânia e sou Events Coordinator na Hovione Portugal. No meu percurso profissional, tenho lutado sempre para concretizar as metas a que me proponho, seguindo sempre a minha visão pessoal de humildade, integridade e otimismo! A entrada na Hovione foi uma dessas metas, que me tem trazido novas experiências quer a nível profissional como pessoal. Tânia Dias - Events Coordinator Hovione Portugal     O meu nome é Mafalda e sou uma orgulhosa cientista na Hovione Portugal. A minha viagem começou aqui há seis anos, como analytical chemist, e evoluiu para cargos de gestão, tudo dentro da área de R&D. Sou apaixonada pela ciência, negócios e pessoas! Acredito verdadeiramente que todos podemos alcançar os nossos objetivos e seguir as nossas paixões, se realmente trabalharmos para isso, independentemente do género, raça, orientação sexual ou religião. O céu é, de facto, o limite! Mafalda Paiva - Group Leader, R&D Analytical Development Hovione Portugal     O meu nome é Marilena e sou Operational Excellence Engineer na Hovione Portugal. Sempre achei que para praticar cross fit era necessário ser uma pessoa muito forte e louca. Adivinhem, eu sou uma das loucas, e tudo o que eu precisava era sair da minha zona de conforto, praticar muito e nunca desistir. Marilena Ornelas - Operational Excellence Engineer Hovione Portugal     O meu nome é Beatriz e sou cientista na Hovione Portugal. De uma pequena cidade à capital, da engenharia ao desenvolvimento farmacêutico, sinto-me realizada por saber que as minhas pequenas tarefas diárias ajudam a salvar vidas. Tive a sorte de nascer com todas as oportunidades à minha espera, mas esse ainda não é o caso de muitas mulheres em todo o mundo. Por elas, continuarei a falar. Beatriz Noriega Fernandes - Scientist, R&D DPD Inhalation Hovione Portugal     O meu nome é Sónia e trabalho na área de RDP Analytical Sciences na Hovione Portugal. Estou feliz por ter uma vida plena ao combinar as coisas que mais amo: família, ciência e ajudar os outros. Sónia Cardoso - RDP Analytical Sciences Hovione Portugal     O meu nome é Marianna e sou cientista na Hovione Portugal. Estuda muito. Toca violoncelo. Muda de país. Corre uma meia maratona. Explora diferentes culturas. Trabalha no duro. Pratica headstand. Inova. Diverte-te. Muda vidas. Ama. Escolhe desafiar. O céu é o limite. As mulheres são versáteis, vamos apoiá-las e reconhecê-las! Marianna Katz - Scientist – R&D Products Hovione Portugal  

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Dia Internacional da Mulher 2021 - Leia os testemunhos

Mar 08, 2021

Nota Introdutória “Esta crise económica trouxe-nos uma questão essencial: ´reconstruimos o que tínhamos antes? Ou agarramos esta oportunidade para reestruturar e criar e diferentes empregos para as próximas décadas? ´ Reconstruimos. Numa direção diferente.” Frans Timmermans, Vice-Presidente da Comissão Europeia Bruxelas, 20 de maio de 2020 A frase de Frans Timmermans sobre a recuperação da economia, deve servir de base para a análise, mas também para a avaliação construtiva do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) apresentado pelo governo Português. Nesse sentido há três perguntas fundamentais que todos devemos colocar sobre o documento: O PRR responde às necessidades de emprego e da economia? O PRR permite a criação de bases da nova economia projetada para as próximas décadas? O PRR garante que Portugal consiga sair da cauda da Europa? Em face das circunstâncias que vivemos e da preocupação que sentimos, também enquanto portugueses, empenhámo-nos na análise do documento procurando responder a estas perguntas. Esta resposta à consulta pública é o reflexo desse trabalho e da nossa crescente apreensão. Por este motivo queremos contribuir de forma construtiva para um programa que é crucial para o futuro do país. Quando todos os sinais de alerta indicavam uma forte aposta na economia real e nos setores geradores de postos de trabalho, o PRR prevê que em cada dez euros, apenas dois se destinem diretamente aos setores produtivos e à subsequente criação de emprego. O setor público, retém os outros oito euros. Quando devíamos projetar a economia para os desafios da próxima década, 5G, indústria 4.0, descarbonização, literacia digital ou requalificação de recursos humanos, o PRR prevê um investimento de 80 cêntimos, por cada dez euros, em estímulo à inovação e à investigação e desenvolvimento. E prevê um investimento de 0,25 cêntimos, por cada dez euros, em formação. Quando devíamos procurar motores de investimento e grandes geradores de emprego, o PRR menoriza a importância dos estímulos às empresas com mais de 250 trabalhadores. Empresas que representam 1% do tecido empresarial, mas que contribuem com 40% do VAB do país. Na nossa perspetiva, o crescimento é a única saída para a melhoria do nível de vida de todos os portugueses e para a resolução dos problemas estruturais do país. Acreditamos que o PRR pode ainda, ser redirecionado refletindo estas preocupações. Acreditamos que depois de quatro décadas de aplicação de fundos externos esta é a derradeira oportunidade de participar na liderança da construção de uma nova economia para a Europa. Uma oportunidade que o país não pode perder. Principais pontos de intervenção no PRR As opções tomadas têm de corresponder a um modelo económico de longo prazo; O PRR tem de responder às necessidades da nova economia de futuro tal como projetada pela Comissão Europeia; O PRR repete os modelos e as soluções de aplicação de fundos externos das últimas quatro décadas e que não foram capazes de inverter a trajetória do país; A aplicação de um plano de recuperação exige um tecido empresarial forte, competitivo e com escala internacional. Deve englobar todas as empresas. Não pode excluir ou menorizar o papel das empresas com mais de 250 trabalhadores – responsáveis por 40% do VAB; A nova economia exige o reforço significativo do esforço de requalificação e adaptação dos programas de qualificação às necessidades do mercado e das empresas; A recuperação só é possível com a redução dos elevados custos de contexto da economia portuguesa, em grande parte oriundos da máquina estatal, mas cuja resolução não passa apenas pela digitalização de alguns serviços; O investimento deverá ter um “business case” associado a objetivos claros que permitam aferir do seu retorno para o país, antes e depois da sua execução; O modelo de governação do PRR deverá proporcionar este controlo, sem deixar de ser simples, ágil, desburocratizado e próximo da economia real; O processo de adjudicação dos fundos disponíveis deverá ser competitivo e transparente. A nossa análise desconstruiu os três eixos do PRR; Resiliência, Transição Climática e Transição Digital, agregando-os nas seguintes áreas de intervenção Respostas Sociais (4.998M€ ou 30% do PRR) Qualificações e Emprego (1.918M€, ou 11,5% do PRR) Serviços Centrais do Estado (1.654M€, ou 9,9% do PRR) Infraestruturas e Mobilidade (2.165M€, ou 13% do PRR) Investimentos no Espaço Rural (1.106M€, ou 6,6% do PRR) Descarbonização Privada (1.456M€, ou 8,7% do PRR) Empresas (3.346M€, ou 20,1% do PRR) Áreas de Intervenção Respostas sociais (4.998M€ ou 30% do PRR) A crise provocada pela COVID-19 tornou evidente a importância de investir para aumentar a resiliência do país. É inegável a urgência de... (continue a ler) Leia o documento completo    

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Plano de Recuperação e Resiliência (PRR)

Mar 01, 2021

A Hovione, empresa do setor farmacêutico, encarou a pandemia COVID-19 como uma oportunidade de apoiar os seus colaboradores e a comunidade local. Foram diversas as iniciativas que a empresa implementou e que se destacaram pelo seu impacto positivo na sociedade, nomeadamente na prevenção desta doença. Internamente, dando primazia ao bem-estar e à saúde dos colaboradores e respetivas famílias, foram desenvolvidas várias ações, das quais podemos destacar a possibilidade do teletrabalho, o serviço de take-away no refeitório com preços reduzidos durante esta época, e um serviço de compras online, de forma a permitir diminuir as deslocações dos nossos colaboradores e familiares aos locais de potenciais contágios. Foram ainda disponibilizadas sessões de mindfulness e de nutrição. A oferta de álcool gel e máscaras a todo o agregado familiar, também tem sido uma constante durante esta época. Nos últimos meses a Hovione tem também um serviço de testagem dos seus colaboradores e família e neste momento todos os colaboradores que estão a trabalhar presencialmente são testados semanalmente. Adicionalmente, foi criado o PrepCom, uma equipa de resposta multifuncional à COVID-19, com o objetivo de preparar a empresa para lidar com esta crise, nomeadamente, no que diz respeito à saúde e segurança dos colaboradores, através da adoção de medidas específicas resultantes da partilha das melhores práticas entre todas as fábricas da empresa. Numa iniciativa solidária, a Hovione produziu álcool gel durante os primeiros 3 meses da pandemia, o que permitiu colmatar as falhas do mercado nacional através da doação de um total aproximado de 280 toneladas a 600 entidades, desde escolas, hospitais, bombeiros, entidades governamentais, instituições de solidariedade social, entre outras. A nível local, a Hovione disponibilizou álcool gel a todos os seus vizinhos e apoiou o arranque do ano letivo em setembro de 2020, em 4 agrupamentos escolares, de Loures, Lumiar e Odivelas, num total de 28 escolas com 8990 alunos. Foram oferecidos diversos equipamentos de proteção/prevenção, cuja necessidade foi identificada pelas escolas, como: máscaras, gel, luvas, acrílicos, sinalética e outros. A empresa lançou ainda um concurso através do site ABCovid direcionado a jovens com ideias inovadoras para a prevenção da doença. Leia a newsletter Inspirar à ação  

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Inspirar à ação… para uma saúde de qualidade (ODS 3)

Jan 29, 2021

  Conheça os 12 vencedores dos Prémios Exportação & Internacionalização, uma iniciativa do Negócios e Novo Banco   Categoria "Exportação Setores Estratégicos - Saúde" Vencedor: Hovione   "Somos dois mil e a nossa missão é salvar vidas", disse Guy Villax, CEO da Hovione, filho de Ivan Villax que com a mulher Diane e dois compatriotas húngaros fundou a Hovione em 1959. Acrescentou que "o número mais recente que nos dá propósito e energia é que de processos desenvolvidos pelos nossos cientistas e os produtos fabricados nas nossas fábricas se curaram quatro milhões de doentes de hepatite C. Fazer a coisa certa é o que nos move". A Hovione exporta para 34 países a totalidade da sua produção e a faturação foi de 150 milhões de euros em 2019, mais 7,5%, e conta com quase 1.300 empregados em Portugal. É uma empresa familiar constituída por um grupo internacional de empresas com fábricas e laboratórios em Portugal, Macau, Estados Unidos e Irlanda. "Este ano vamos contribuir para o desenvolvimento clínico de mais de 70 moléculas e produzir 50 produtos comerciais e os nossos clientes viram quatro novas moléculas aprovadas pelo regulador americano. Os nossos clientes são as empresas mais inovadoras do mundo e os mercados são os mais altamente regulamentados", concluiu Guy Villax. É a empresa privada com mais doutorados, mais de uma centena, por isso Guy Villax sublinha que "grande parte do nosso sucesso se deve à qualidade dos jovens que são formados nas nossas universidades. Para o futuro o caminho é sempre o mesmo, tem a ver com inovação, com qualidade, com serviço e trabalhar muito para deixar a concorrência para trás". As empresas da Hovione são detidas em partes iguais pelos acionistas da segunda geração, os irmãos Peter, Guy, Sofia e Miguel. Em 2016, os acionistas da Hovione entraram em novos negócios com a Hovione Capital, que investe em start-ups na área da saúde, e a Hovione Tecnologia, na área dos novos dispositivos médicos na área da inalação pulmonar. Leia a notícia completa no website Jornal Negócios  

Artigo de Imprensa

Campeões de Portugal: Conheça os 12 vencedores dos Prémios Exportação & Internacionalização

Dec 15, 2020

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