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A indústria farmacêutica tem crescido em Portugal, duplicou as exportações numa década e investe mais na investigação, mas o secretário de Estado Adjunto e da Economia, João Neves, diz que é necessária maior ambição. Em entrevista, que pode ver na íntegra na JE TV, diz que há oportunidades a aproveitar, pelo novo enquadramento pós-pandemia e pelos recursos que Portugal terá disponíveis.   Os empresários da saúde e da indústria farmacêutica queixam-se de que o sector nem sempre vê reconhecido o seu papel na economia e que é encarado mais pela função social. Como é que o Ministério da Economia olha para este sector? A indústria do medicamento tem, evidentemente, uma dimensão económica que é inegável. Representa uma atividade muito relevante do ponto de vista da geração de emprego, qualificado, e da criação de produto, e, nesse sentido, é um sector económico como os outros. Mas temos claro que o medicamento é um bem com características especiais, é um bem com valor reforçado, que responde a necessidades básicas das pessoas e das sociedades. Essa dimensão social que está associada àquilo que é o produto da atividade económica do sector do medicamento é, também, inegável. Tem de se olhar para estar articulação entre a dimensão económica e a dimensão social, com os valores em que em cada uma das diferentes áreas devemos ter em atenção. Não há contradição entre essa dimensão social, que resulta de uma atividade económica.   O que mudou nestes sectores e que ensinamentos podemos guardar deste período de pandemia? Esta crise vem colocar desafios novos, não apenas em Portugal, mas também à União Europeia (UE), naquilo que é uma perceção sobre cadeias longas de produção com dificuldades de ajustamento em função de crises muito expressivas – que pode ser uma pandemia, mas também o [acidente no] Canal do Suez, uma guerra localizada ou um terramoto – e deve levar-nos a pensar. Coloca-nos o desafio de encontramos um equilíbrio entre a dimensão da globalização, da abertura dos mercados e da inter-relação entre atores à escala global. Para Portugal isto é bom, porque, como temos um mercado interno muito pequeno, não faz sentido pensar numa autarcia que pudesse sustentar o nosso desenvolvimento económico. Também é bom termos a consciência de que não podemos ser ingénuos, do ponto de vista daquilo que é o jogo de forças à escala global. Não apenas Portugal, mas a UE. Há aqui uma dimensão de ajustamento que, evidentemente, temos de fazer.   Falou-se muito na necessidade de reindustrialização da Europa. Há a possibilidade de, no caso de Portugal, esta ideia passar também por sectores como a saúde e a indústria farmacêutica? Sim, julgo que sim. Nós podemos não ter um sector com uma dimensão muito grande, evidentemente, mas temos uma taxa de penetração daquilo que é a atividade económica centrada nas diferentes áreas do medicamento, desde os princípios ativos até ao fim da cadeia [de valor], com menor expressão do que a que existe noutros países europeus e há aqui um caminho que pode ser feito. Temos muito boas empresas, competitivas, como a Hovione, na área da produção de princípios ativos, que é uma empresa de reconhecida capacidade a nível global e é uma das poucas que subsiste com centros de produção na Europa e em Portugal, em concreto. Esta é uma das áreas onde ficou mais à vista a questão das cadeias [de abastecimento longas] e da localização das produções com dificuldades. Há espaço para, de forma mais equilibrada, termos condições de uma maior presença em diferentes atividades. A UE tem dificuldades na produção com base em biotecnologia, portanto, há um espaço de intervenção muito alargado nessa dimensão. Estamos mais atrasados do que os Estados Unidos e era muito interessante que à volta também da reorientação a que se está a assistir entre produtos de base química e em biotecnologia termos na Europa e em Portugal um espaço de investimento e de intervenção mais significativo. São produtos em que o cruzamento entre os centros do saber em Portugal, que são bons em algumas áreas e o ponto vista empresarial pode ser feito. Dou um exemplo: o iBET [Instituto de Biologia Experimental e Tecnológica] participou na conceção de base da vacina da Moderna [da Covid-19]. Portanto, nós não estamos fora do radar das atividades, precisamos é de ter maior massa crítica, maior presença dessas pequenas coisas que vamos fazendo e que não têm a dimensão crítica que é necessária.   Portugal pode captar investimento direto estrangeiro nestas áreas. É esse o caminho, mais do que o crescimento orgânico deste ecossistema? Estamos a assistir a isso pelas duas vias. Estamos a assistir a investimentos significativos das empresas de capital nacional, já presentes no ecossistema, e, também, das empresas que já estão presentes em Portugal e que são de capitais internacionais. Está a haver uma diversidade de investimentos. Julgo que está muito associada, por um lado, a alguma mão de obra qualificada de que dispomos, [mas também] a estabilidade do ponto de vista daquilo que são as condições de presença em Portugal. Há aqui algumas condições para podermos fazer evoluir diferentes áreas deste ecossistema, quer nas fases mais associadas à produção de conhecimento, quer naquelas que depois têm que ver com o valor económico que lhes está associado.   Esta é uma área muito dependente da inovação e os números mostram que o investimento em investigação e desenvolvimento tem aumentado. Disse que somos ainda um sector pequeno, mas já consegue ser relevante internacionalmente na investigação? Sim, em algumas áreas muito específicas. Referi a questão do iBET e da Genibet, que são exemplos muito significativos, mas há outros pequenos centros na área da investigação, nomeadamente associado aos tumores, em que temos uma presença significativa; também temos um centro muito interessante em Coimbra, à volta das questões da visão. Portanto, em áreas relativamente específicas, temos relevância, do ponto de vista da produção de conhecimento, e somos atores reconhecidos ao nível internacional, mesmo que sejamos pequenos. E é esse o mote principal – temos um investimento que está a crescer em I&D [investigação & desenvolvimento], do lado empresarial sobretudo, com alguma dificuldade do lado púbico, mas há espaço para crescer e nós não nos podemos dar por satisfeitos com este crescimento que temos, porque, em termos percentuais, temos um valor de investimento inferior à média da União Europeia e não temos condições tão distintas assim dos outros países, nomeadamente com a dimensão do nosso. Portanto, há aqui um espaço de oportunidade. Muitas vezes se diz que é porque o nosso mercado interno é pequeno ou porque os preços dos produtos em mercado são relativamente baixos, isso tudo é verdade, mas não explica a situação. Também temos outros países, como a República Checa, a Bélgica, em que os níveis dos preços ainda são mais baixos do que a média em Portugal e o número de ensaios clínicos é muitíssimo superior, em média, face à população. Nós temos até um sistema interessante – um protocolo entre a APIFARMA e as autoridades públicas –, que confere algumas vantagens a quem faz investimento em I&D em Portugal versus as contribuições que têm de ser pagas pela indústria. As coisas estão a acontecer, mas estão a acontecer a um ritmo que ainda não é aquele que nós desejaríamos.   Apontou que temos alguma capacidade que podemos explorar. Notamos nas exportações na área da saúde, que na última década duplicaram. O que é que mudou para que tivéssemos esta evolução? Basicamente, mudou o nível de investimento das empresas. Ao mesmo tempo que há essa progressão que é a duplicação do valor das exportações na última década, temos assistido a um crescente nível de investimento das empresas. Digamos que a melhoria das condições ao nível da produção de algumas empresas e alguma especialização naquilo que são as capacidades produtivas que temos – e isto é feito com uma mistura entre empresas de base nacional e de base internacional que aqui se localizaram – é que permitiu essa mudança e esse crescimento. Mas também aí temos de ter mais ambição. Dou muito valor àquilo que é a evolução das exportações, mas nós ainda temos um défice comercial muito significativo na área dos medicamentos, ao contrário da generalidade dos países da UE. Apesar de termos, também, em muitos países, uma dimensão da capacidade de produção não tão elevada quanto isso, normalmente têm balanças comerciais que são equilibradas ou excedentárias. Isso não acontece em Portugal; os últimos números, de 2016, apontam para 1,6 mil milhões de euros de défice comercial, o que é significativo, face à dimensão do nosso mercado. E com algum crescimento das importações, o que é natural. O nosso sistema de saúde é bom; apesar de tudo, os resultados que nós obtemos em saúde são bons e o acesso, que às vezes é muito criticado pelos operadores do mercado, poderia ser mais facilitado, mas não é assim tão restritivo. É por isso que as importações aumentam, sobretudo nos produtos mais recentes, com impacto em doenças que ainda não têm resposta.   Veja a entrevista na integra em jornaleconomico.sapo.pt  

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Não nos podemos dar por satisfeitos com o crescimento que temos” na indústria farmacêutica

May 28, 2021

O líder da Hovione vence, aos 59 anos, a 8.ª edição do prémio EY Entrepreneur of The Year. António Oliveira (OLI) e Rupert Symington (Symington) também foram distinguidos.   O prémio EY Entrepreneur of The Year foi atribuído este ano a Guy Villax, CEO da farmacêutica portuguesa Hovione. Receber este prémio “é um reconhecimento que dá muita satisfação”, afirma o empresário, realçando que “esta é uma distinção importante para a empresa, mas sobretudo importante para as pessoas que ali trabalham e é a elas, por isso, que agradeço em primeiro lugar”. Representará Portugal no EY World Entrepreneur of the Year, em junho. Nesta 8.ª edição, foram também distinguidos António Oliveira, da OLI – Sistemas Sanitários S.A., que recebeu o prémio Inovação, e Rupert Symington, da produtora de vinhos e vinhos do Porto Symington Family Estates, distinguido com o prémio Internacional.   Guy Villax, 59 anos, considera que as empresas precisam de saber reinventar-se: “Uma empresa se é estática, morre. Tem de estar constantemente a ver as oportunidades, constantemente a ver o que é que tem de fazer para estar à frente da concorrência, e a inovação é central”. No caso da Hovione, “uma empresa de 60 anos tem tradição, tem valores, mas a inovação estava lá no primeiro dia”, diz, acrescentando: “Podemos ser conservadores na área financeira, mas em tudo o que seja tecnologia, acho que somos os primeiros a ir para a parte funda da piscina”.   Antes de conhecer o resultado da votação do júri, o gestor disse ao ECO que o que fez crescer a Hovione, “e fazê-lo no estrangeiro, foi um forte espírito de empreendedorismo ligado a um sentido de oportunidade e a um acreditar que a Europa estava em declínio e que devíamos encontrar uma alternativa”.   Sobre o vencedor, João Alves, Country Managing Partner da EY Portugal, afirma que ficaram “muito satisfeitos com a escolha do júri, pois a Hovione é um excelente exemplo de como, a partir de Portugal, há empresas que se conseguem afirmar em áreas muito exigentes e competitivas, tornando-se referências mundiais nos seus setores de atividade”. “Tenho por isso toda a confiança que o Guy Villax será um belíssimo representante de Portugal no prémio internacional que terá lugar no próximo mês de junho”, conclui.   João Alves destaca a importância deste prémio que “existe há praticamente quatro décadas a nível global, há 16 anos em Portugal, e que é uma forma de a EY celebrar a importância do empreendedorismo, celebrando os bons empreendedores”.   Guy Villax representa a segunda geração da sua família, enquanto gestor executivo da empresa farmacêutica há cerca de 20 anos. Durante este período, “criou um novo estádio de desenvolvimento para a Hovione”, nota António Gomes Mota, presidente do júri e Presidente do Instituto Português de Corporate Governance (IPCG). “Uma empresa com clara afirmação internacional, uma empresa diversificada, uma empresa inovadora, apostando muito em Investigação & Desenvolvimento, sendo hoje player mundial e unidade de referência em termos industriais no setor farmacêutico”, comenta o responsável pela votação.   António Gomes Mota reconhece que, tal como nas edições anteriores, a escolha do EY Entrepreneur of the Year foi difícil, porque “qualquer um dos cinco candidatos podia ter ganho qualquer um dos prémios”. Além de Guy Villax, estavam nomeados António Oliveira (OLI – Sistemas Sanitários, S.A.), António Carlos Rodrigues (Grupo Casais), Carlos Mendes Gonçalves (Mendes Gonçalves) e Rupert Symington (Symington).   Gomes Mota sinaliza “uma particularidade” na entrega do prémio este ano. Devido à crise pandémica, o processo de decisão foi dilatado em cerca de um ano. O que, “na prática, nos permitiu ver também como é que estes empresários e como é que estas empresas se comportaram na crise em termos de resiliência, de transformar dificuldades em oportunidades, de ter também alguma consciência social importante. Pudemos revisitar, reavaliar e revalidar ainda com maior intensidade a qualidade destas mesmas candidaturas”, refere.   O júri desta edição – composto ainda por Clara Raposo, Presidente do Instituto Superior de Economia e Gestão (ISEG), Isabel Ucha, CEO da Euronext Lisbon, Vera Pinto Pereira, CEO da EDP Comercial e da EDP Soluções Comerciais, António Rios Amorim, Presidente da Corticeira Amorim, Steven Braekveldt, CEO da AGEAS Portugal; Vasco Antunes Pereira, CEO da Lusíadas Saúde e Dionísia Ferreira, ex-Administradora dos CTT – considerou o percurso profissional dos vencedores, avaliando seis parâmetros: espírito empreendedor, desempenho financeiro, estratégia, impacto nacional e global, inovação e integridade pessoal.       Ler artigo completo no website do ECO    

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Guy Villax, CEO da Hovione, é o vencedor do prémio EY Entrepreneur of The Year

Apr 12, 2021

Dois alunos já apoiados em anos anteriores viram este apoio ser renovado, e mais duas alunas juntarem-se ao leque de bolseiros do programa “Hovione Solidária na Educação”   Não foram nada parcas as palavras de agradecimento proferidas pelos quatro alunos apoiados este ano letivo pela Hovione na cerimónia de assinatura dos contratos de bolsa que decorreu na passada terça-feira, 30 de março. Inês Martins, aluna de Engenharia Biomédica, e Gilda Carvalho, aluna de Engenharia Química, são as novas alunas apoiadas pela empresa farmacêutica; Ricardo Dias e Ana Oliveira, ambos alunos de Engenharia Química, renovam as bolsas atribuídas já desde ano letivo de 2017/2018. Cientes do valor deste apoio, os bolseiros usaram o tempo de antena que lhes foi concedido na cerimónia virtual- contornando o nervosismo que tende a caraterizar estes momentos- para expressar o seu agradecimento para com a empresa mecenas.   “Sou bolseira da Hovione desde o primeiro ano, o que para mim é um grande privilégio. A Hovione está a promover o meu ciclo de estudos, permitindo um grande alívio financeiro aos meus pais e estou muito grata por isso”, vincou Ana Oliveira. “Foi definitivamente até agora um prazer e um orgulho ter esta bolsa que me aliviou e muito os custos de ser um aluno deslocado. Este apoio permitiu-me focar apenas na universidade e por isso ser capaz de me dedicar mais, algo que se tem vindo a refletir nas minhas notas”, referiu, por sua vez, Ricardo Dias.   Apesar de este ser apenas o primeiro ano em que vai receber a bolsa de estudo, Gilda Carvalho já é capaz de adivinhar o impacto que terá na sua vida e foi isso mesmo que fez questão de transmitir na sua intervenção. “Sempre me considerei muito afortunada por poder continuar a estudar, poder fazê-lo no Instituto Superior Técnico e dou muito valor a todos os sacrifícios que a minha família fez para que tal pudesse acontecer e até hoje nada me faltasse. Mas também tenho sentido muita vontade de retribuir esse esforço e começar a criar a minha independência e isso vai ser possível com esta bolsa e será uma grande ajuda”, referia a aluna.  “Além disso, ser bolseira irá ajudar a manter a minha motivação e organização em mais um semestre atípico, por isso a oportunidade não podia ter vindo em melhor altura”, acrescentou.   “Um sentimento de alívio e felicidade extrema”, invadiu Inês Martins quando soube que seria bolseira da Hovione. “Senti que o meu mérito e o meu esforço estavam a ser reconhecidos”, disse a aluna. “Por outro lado, veio também motivar-me ainda mais a ser uma boa aluna, a lutar pelos meus sonhos e nos meus objetivos, permitindo-me então focar-me na minha formação”, adicionou ainda a aluna de Engenharia Biomédica.   As palavras dos bolseiros tocaram o Dr. Sebastião Villax, representante do Comité de Mecenato da Hovione, como o próprio confessou na sua intervenção. “Sinto que foram tiradas lá do fundo e agradeço-vos imenso por isso”, disse. O representante da Farmacêutica sublinhou que para a empresa “as universidades portuguesas são a maior fonte de capital humano” e “cruciais no desenvolvimento e mais tarde no sucesso profissional dos seus estudantes”. “O Instituto Superior Técnico é uma grande prova disso mesmo, é uma instituição reconhecida não só a nível nacional, mas altamente prestigiada a nível internacional. Acho que o Técnico forma os melhores e as melhores que são, pois claro, de enorme valor para a Hovione”, afirmou. Por isto, através destas bolsas, a farmacêutica pretende “reconhecer esta importância que o ensino superior português tem no sucesso destes estudantes, apoiando estes os alunos de áreas de conhecimento próximas da nossa atividade para que não tenham obstáculos para serem excelentes”,como salientou Sebastião Villax que desejou aos bolseiros “os maiores sucessos, que claramente estão ao vosso alcance”.   O professor Alexandre Francisco, vice-presidente do Técnico para os Assuntos Académicos, também não deixou escapar a oportunidade de, ao abrir a cerimónia, agradecer este contributo e iniciativa da Hovione em apoiar os alunos, reconhecer o seu mérito e contribuir para o seu sucesso.  “É muito importante para nós ver reconhecido não só o mérito dos nossos estudantes, como também ver estas iniciativas que apoiam especialmente alunos que de outra forma teriam maiores dificuldades em continuar os seus estudos, muito em particular nesta altura de pandemia em que dificuldades tendem a aumentar”.  “Tenho a certeza que os nossos alunos vão aproveitar ao máximo estas bolsas”, finalizou.   Na cerimónia virtual participaram também o engenheiro Hélder Delgado, Sustainability Specialist da Hovione, a presidente do Departamento de Engenharia Química (DEQ), professora Teresa Duarte, professora Isabel Marujo, vice-presidente do DEQ para os Assuntos Científicos, e a professora Cláudia Lobato da Silva, coordenadora adjunta do Mestrado Integrado em Engenharia Biomédica e Isabel Gonçalves, coordenadora do Núcleo de Desenvolvimento Académico (NDA).   https://tecnico.ulisboa.pt/    

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Hovione renova e atribui novas bolsas de estudo a alunos do Técnico

Apr 08, 2021

Há empresas que se distinguem por cumprirem as melhores práticas em áreas como governance, colaboradores, ambiente, comunidade e clientes. Aquelas que preenchem todos os requisitos necessários podem conquistar a certificação B Corp, cuja comunidade global é composta atualmente por 3.821 companhias de 74 países e 150 indústrias diferentes. Segundo a Too Good To Go, dedicada ao combate ao desperdício alimentar e uma das empresas com esta certificação, existem cerca de 20 organizações em Portugal com o estatuto de B Corp, nomeadamente Hovione, Sair da Casca, Fair Bazaar, Stone Soup, Code For All, Symington, Abreu Advogados, Agri Marketplace, Phytoderm, Bright Concept, Bio Ruma, Impactrip e The Manipedi. Os números são apresentados por ocasião do mês oficial da certificação B Corp, celebrado em março. Por todo o mundo, empresas com este selo estão a assinalar o que significa ser um negócio com propósito e impacto positivo – desde a Patagonia à Alpro, passando pela Just Water. «Num mundo em que as alterações climáticas são cada vez mais evidentes, o objetivo principal dos negócios deve ser mais do que gerar valor para benefício próprio; deve ser criar e acrescentar valor para todos. Acreditamos que na Too Good To Go estamos no caminho certo e a certificação B Corp é uma forma de compromisso e reconhecimento perante todos os nossos utilizadores, parceiros e colaboradores», comenta Madalena Rugeroni, country manager da Too Good To Go Portugal e Espanha. Já Luís Amado, responsável do B Lab Europe Portugal, sublinha como as empresas podem ser uma força poderosa para mudar o mundo No entanto, para o conseguirem, «não basta fazerem tudo bem, é preciso fazerem coisas boas». «No movimento B Corp ajudamos as empresas a fazer cada vez mais coisas boas e bem feitas, através da disponibilização de ferramentas de gestão e certificação e da partilha de boas práticas com a comunidade B Corp, em todo o mundo», explica o responsável, em comunicado.   Saiba mais em Certificação B Corp        

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Sabe o que é uma empresa B Corp? Há cerca de 20 em Portugal

Mar 18, 2021

  Conheça os 12 vencedores dos Prémios Exportação & Internacionalização, uma iniciativa do Negócios e Novo Banco   Categoria "Exportação Setores Estratégicos - Saúde" Vencedor: Hovione   "Somos dois mil e a nossa missão é salvar vidas", disse Guy Villax, CEO da Hovione, filho de Ivan Villax que com a mulher Diane e dois compatriotas húngaros fundou a Hovione em 1959. Acrescentou que "o número mais recente que nos dá propósito e energia é que de processos desenvolvidos pelos nossos cientistas e os produtos fabricados nas nossas fábricas se curaram quatro milhões de doentes de hepatite C. Fazer a coisa certa é o que nos move". A Hovione exporta para 34 países a totalidade da sua produção e a faturação foi de 150 milhões de euros em 2019, mais 7,5%, e conta com quase 1.300 empregados em Portugal. É uma empresa familiar constituída por um grupo internacional de empresas com fábricas e laboratórios em Portugal, Macau, Estados Unidos e Irlanda. "Este ano vamos contribuir para o desenvolvimento clínico de mais de 70 moléculas e produzir 50 produtos comerciais e os nossos clientes viram quatro novas moléculas aprovadas pelo regulador americano. Os nossos clientes são as empresas mais inovadoras do mundo e os mercados são os mais altamente regulamentados", concluiu Guy Villax. É a empresa privada com mais doutorados, mais de uma centena, por isso Guy Villax sublinha que "grande parte do nosso sucesso se deve à qualidade dos jovens que são formados nas nossas universidades. Para o futuro o caminho é sempre o mesmo, tem a ver com inovação, com qualidade, com serviço e trabalhar muito para deixar a concorrência para trás". As empresas da Hovione são detidas em partes iguais pelos acionistas da segunda geração, os irmãos Peter, Guy, Sofia e Miguel. Em 2016, os acionistas da Hovione entraram em novos negócios com a Hovione Capital, que investe em start-ups na área da saúde, e a Hovione Tecnologia, na área dos novos dispositivos médicos na área da inalação pulmonar. Leia a notícia completa no website Jornal Negócios  

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Campeões de Portugal: Conheça os 12 vencedores dos Prémios Exportação & Internacionalização

Dec 15, 2020

As empresas familiares representam 70 por cento do universo empresarial português. O nosso país não é uma exceção no contexto global. Também em Inglaterra, França e Espanha são empresas desta natureza que, através da sua atividade, contribuem decisivamente para o emprego e para gerar dois terços do PIB. Importa então perguntar: qual o ingrediente e característica que fazem com que uma empresa de estrutura familiar tenha sucesso e o consiga manter e desenvolver geração após geração, resistindo a diferentes choques tecnológicos, financeiros ou geopolíticos? A resposta a esta pergunta está no ADN da Hovione e no percurso que a empresa tem feito ao longo de seis décadas. Fundada em 1959 pelo químico Ivan Villax e pela sua mulher Diane Villax, numa cave da casa da família, na Lapa, em Lisboa, a Hovione abriu a sua primeira fábrica, dez anos depois, em Loures. Hoje, emprega mais de 1.900 pessoas, entre as quais mais de 300 investigadores, e tem fábricas em três continentes. Com uma sólida base acionista e uma gestão profissional, o caminho foi feito passo a passo, numa estratégia de crescimento que se manteve fiel à missão original da empresa: “In it for life”. O reforço da capacidade produtiva, aliada à capacidade tecnológica e à qualidade do trabalho asseguram à Hovione um lugar de primeiro plano no mercado mundial da química-farmacêutica, num processo de internacionalização com vários momentos chave: a entrada pioneira na China em 1979; a aprovação da fábrica de Loures pela agência do medicamento dos EUA (FDA), em 1982, que reforçou a confiança internacional; a abertura das fábricas em Macau, em 1987, e em New Jersey, em 2002; e a compra de uma fábrica em Cork, na Irlanda, à Pfizer, em 2009, que aumentou a capacidade produtiva em 50 por cento. Hoje, a Hovione é o único produtor mundial de Captisol®, um excipiente essencial para a produção do antiviral remdesivir, da Gilead Sciences, um dos medicamentos autorizados para o tratamento da SARS-Covid19. É pioneira e líder a nível global no desenvolvimento da tecnologia secagem por atomização de partículas, um processo que aumenta a solubilidade dos medicamentos, melhorando a sua estabilidade e eficácia. A Hovione olha para o futuro com otimismo e com o mesmo espírito definido por Ivan Villax há 60 anos. Em 2028 pretende ser líder no fornecimento de soluções inovadoras e integradas para a indústria farmacêutica global, continuando a ser uma empresa familiar. Essa característica é uma fonte de estabilidade para os seus colaboradores e clientes, porque oferece garantias de previsibilidade, com uma gestão com maior foco no longo prazo. Mas não é só o facto de ser uma empresa familiar que explica o seu sucesso. A reflexão constante sobre o que está a fazer e para onde quer ir a médio e longo prazo faz parte da agenda de todas as empresas que prosperam num mercado cada vez mais competitivo. Neste sentido, é crucial incentivar e desenvolver hábitos internos de pensamento crítico que são a base de uma cultura de inovação. A prioridade da empresa é, portanto, conseguir atrair os melhores talentos e garantir uma organização baseada no mérito. Também aqui o tema da sucessão é chave. Os membros da família são bem-vindos na Hovione, mas têm de trazer valor acrescentado. Em 2002, adotou um protocolo interno que exige a qualquer membro da família uma licenciatura e o domínio de três línguas para poder candidatar-se a um lugar. Não existe uma fórmula mágica para conseguir a longevidade de uma empresa familiar. No entanto, profissionalizar a gestão e garantir que todos os colaboradores estão alinhados com a cultura da empresa, que promove valores de rigor, como transparência, inovação, criatividade, partilha e trabalho em equipa, são ingredientes que aumentam a probabilidade de sucesso. Leia o artigo completo no website da AICEP  

Artigo de Imprensa

Hovione, um lugar de destaque no mercado mundial da química-farmacêutica

Dec 01, 2020

O presidente do Infarmed acentuou que a indústria farmacêutica nacional foi desafiada para a produzir mais e a responder a falhas de mercado. "É-nos pedido para dar a melhor resposta às necessidades que são evidenciadas e esta pandemia mostrou-nos a necessidade de nos adaptarmos às circunstâncias. Na disponibilização de meios do ponto de vista terapêutico e de equipamentos de proteção colocado à disposição desses meios, numa articulação muito forte com outros setores como a indústria farmacêutica", diz Rui Santos Ivo, presidente do Infarmed. Esta experiência e este esforço são importantes para o futuro e nesta área as respostas têm sido dadas. "Temos de estar atentos à evolução e já nos reunimos com os setores que regulamos para nos preparamos porque vamos continuar a ter estes recursos ao nosso alcance, mas temos de continuar e evoluir para novas formas de colaboração e de abordagem", afirma Rui Santos Ivo. "Estou numa rede alargada que extravasa as nossas fronteiras e sinto que há mais colaboração." Mas recordou que em março se "sentiu sozinho a tentar encontrar equipamentos e respostas, agora sinto que estou com todos os meus colegas europeus e que estamos a encontrar soluções em conjunto, já não somos 10 milhões mas 500 milhões a fazer isso". Medicamentos assegurados "Estamos a fazer com muita precaução e exigência a eventual existência de vacinas." No SNS a parte dos medicamentos está assegurada mas não se pode esquecer que temos situações dificuldades que são transversais ao mundo. Podemos ter em algumas situações capacidade limitada de disponibilização de produtos se eles não estiverem a ser produzidos em quantidade, porque vêm de outras latitudes". Na primeira fase da pandemia "não tivemos constrangimentos graves nos hospitais de os medicamentos e os equipamentos não estarem disponíveis". O presidente do Infarmed acentuou que a indústria farmacêutica nacional foi desafiada para produzir mais e responder a falhas de mercado. Em relação às vacinas salientou que "uma empresa inovadora pode desenvolver a vacina, mas depois vai-se confrontar com o problema de a produzir em quantidade suficiente para corresponder às necessidades. Seja qual foi a empresa não tem essa capacidade de produção à sua disposição tem de procurar, fazer parcerias, articular-se e há empresas em Portugal que podem responder a esse desafio". Rui Santos Ivo sublinhou que, no que respeita às terapêuticas, "o remdesivir é o único medicamento que tem uma aprovação condicional da Agência Europeia de Medicamentos, que é de Gilead, e tem dois componentes produzidos em Portugal pela Hovione". Leia a notícia em jornaldenegocios.pt  

Artigo de Imprensa

Indústria farmacêutica vai produzir mais em Portugal

Nov 04, 2020

Já são conhecidos os vencedores do concurso ABCovid, um desafio lançado a alunos das escolas portuguesas para fomentar a adopção de medidas de protecção contra a covid-19. Covid-19 simplificado para totós, de Tomás Oliveira, venceu o primeiro lugar. Uma explicação do vírus para “totós”, um vídeo em stop motion sobre férias em pandemia e uma história em que o álcool gel, a máscara e o sabonete ganham vida: são estes os finalistas do concurso nacional ABCovid, que desafiou os estudantes a criarem vídeos educativos para promover a divulgação de informação sobre o novo coronavírus entre os jovens portugueses.  Tomás Oliveira, de 17 anos, venceu o concurso escolar com o vídeo Covid-19 simplificado para totós, pela Escola Artística António Arroio, em Lisboa, o que lhe valeu um prémio de 3000 euros. Tomás orienta uma explicação gráfica simples sobre a razão pela qual a máscara é importante na protecção contra o novo coronavírus — uma mensagem “especialmente dirigida àqueles que, apesar de fazerem as regras básicas para evitar o contágio, continuam a recusar-se a usar máscara”, conta ao P3.   O estudante, que não estava a contar ganhar o concurso, considera que o vídeo poderá ser uma ferramenta importante no combate à desinformação. “Há muitas pessoas, os ditos totós, que, apesar de tudo o que nos diz a Ciência, continuam a recusar-se a ouvi-la”, conclui. Quanto ao prémio, Tomás adianta que servirá de apoio à entrada na universidade, pois pretende estudar Cinema nos Estados Unidos da América. O segundo prémio, no valor de 1500 euros, foi atribuído a Daniela Lemos, de 15 anos, pela proposta Férias em Segurança. A animação aborda os cuidados a ter para evitar o contágio nas férias e foi submetida através da Escola Secundária Almeida Garrett, em Vila Nova de Gaia. Daniela acredita que o vídeo servirá também “para o futuro, não só para as férias”, actuando como “um reforço” daquilo que as pessoas já sabem que devem fazer. A estudante admite ter ficado mais alerta com a pesquisa que fez para o vídeo e considera que apresentou uma “ideia fora da caixa” com a montagem de vídeo em stop motion.  Por último, foi Miguel Almeida, de 17 anos, aluno da Escola Secundária Tomaz Pelayo, em Santo Tirso, quem levou o terceiro prémio, correspondente a 1000 euros. Em Protege os que te rodeiam, os protagonistas são os objectos que, no dia-a-dia, servem de protecção contra o vírus. O estudante escolheu um formato que inclui animação pois “queria que o vídeo fosse adequado para todas as idades, mesmo para as crianças”. Conta que a inspiração surgiu numa conversa familiar, com a mãe e uma das irmãs, sobre como poderia usar “os três elementos mais importantes: a máscara, o sabonete e o álcool”. Com o regresso às aulas, compreende que os estudantes devem reforçar os cuidados, apesar de serem menos afectados pelo vírus, para “também proteger a família”. “As pessoas estão informadas e algumas só correm os riscos porque querem”, diz. Como tal, acredita que os vídeos podem ajudar a mudar comportamentos entre os jovens. No caso de Miguel, a realização do projecto contribuiu para “implementar outras práticas”. Tendo crescido numa família numerosa, “o prémio é uma ajuda grande” para a sua entrada na universidade este ano. O concurso, que decorreu entre Junho e Agosto, contou com a submissão de 178 vídeos, realizados por jovens entre os 10 e 20 anos, de 94 escolas do país. O ABCovid foi promovido por estagiários da multinacional Hovione para estimular o conhecimento dos jovens sobre a protecção contra o vírus, especialmente no contexto escolar. “Com o regresso às aulas de mais de um milhão e 200 mil alunos, as precauções têm de partir dos jovens estudantes pois os seus contactos, tanto entre colegas como com as suas respectivas famílias, serão determinantes para a evolução da pandemia”, explicam, em comunicado. Leia a notícia no website do Público  

Artigo de Imprensa

Covid-19 “para totós”: vídeo sobre protecção contra o vírus vence ABCovid

Sep 24, 2020

A Gilead já anunciou que poderá aumentar a produção de remdesivir até ao final do ano. A farmacêutica Hovione anunciou esta quarta-feira uma parceria com a congénere Ligand para "aumentar significativamente" a produção do antiviral Veklury (remdesivir), indicado para o tratamento da infeção por SARS-CoV-2, o vírus na origem da Covid-19. De acordo com um comunicado da empresa, a Hovione é o único produtor de Captisol, "um excipiente fundamental para a eficácia do remdesivir", fabricando-o nas suas unidades de Loures e da Irlanda". "Para satisfazer a procura de captisol, a Hovione irá produzir por mês a quantidade equivalente ao que produzia num ano. Este aumento repentino na procura está a exigir um grande esforço de mobilização da empresa a nível global para assegurar o seu fornecimento", afirma a empresa, acrescentando que desde abril realizou "investimentos avultados em equipamentos especializados", criou emprego e colaborou com concorrentes para aumentar a capacidade de produção". Segundo a empresa, o captisol é uma ciclodextrina quimicamente modificada que melhora a solubilidade e estabilidade dos fármacos e assegura a biodisponibilidade e dosagem dos ingredientes farmacêuticos ativos (API). O Veklury, da Gilead Sciences, desenvolvido em 2015 para outras indicações, está em ensaios clínicos de fase 3 para avaliar a segurança e eficácia no tratamento da infeção por SARS-CoV-2 e o medicamento obteve já uma autorização de emergência em diversos países, incluindo os EUA, UE e Japão, para o uso de emergência / experimental em doentes hospitalizados com Covid-19. Em função dos resultados dos estudos clínicos, a Gilead já anunciou que poderá aumentar a produção de remdesivir até ao final do ano. A pandemia de Covid-19 já provocou pelo menos 971.677 mortos e mais de 31,6 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.   Em Portugal, morreram 1.928 pessoas dos 70.465 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde. A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China. Leia a notícia no website da TSF  

Artigo de Imprensa

Laboratório anuncia parceria para aumentar produção de remdesivir

Sep 23, 2020

A farmacêutica Hovione, para satisfazer a procura de captisol — "um excipiente fundamental para a eficácia do remdesivir" — irá produzir por mês a quantidade equivalente ao que produzia num ano. A farmacêutica Hovione anunciou esta quarta-feira uma parceria com a congénere Ligand para “aumentar significativamente” a produção do antiviral Veklury (remdesivir), indicado para o tratamento da infeção por SARS-CoV-2, o vírus na origem da Covid-19. De acordo com um comunicado da empresa, a Hovione é o único produtor de Captisol, “um excipiente fundamental para a eficácia do remdesivir”, fabricando-o nas suas unidades de Loures e da Irlanda”. “Para satisfazer a procura de captisol, a Hovione irá produzir por mês a quantidade equivalente ao que produzia num ano. Este aumento repentino na procura está a exigir um grande esforço de mobilização da empresa a nível global para assegurar o seu fornecimento”, afirma a empresa, acrescentando que desde abril realizou “investimentos avultados em equipamentos especializados”, criou emprego e colaborou com concorrentes para aumentar a capacidade de produção”. Segundo a empresa, o captisol é uma ciclodextrina quimicamente modificada que melhora a solubilidade e estabilidade dos fármacos e assegura a biodisponibilidade e dosagem dos ingredientes farmacêuticos ativos (API). O Veklury, da Gilead Sciences, desenvolvido em 2015 para outras indicações, está em ensaios clínicos de fase 3 para avaliar a segurança e eficácia no tratamento da infeção por SARS-CoV-2 e o  medicamento obteve já uma autorização de emergência em diversos países, incluindo os EUA, UE e Japão, para o uso de emergência / experimental em doentes hospitalizados com Covid-19. Em função dos resultados dos estudos clínicos, a Gilead já anunciou que poderá aumentar a produção de remdesivir até ao final do ano. Leia a notícia no website do Observador  

Artigo de Imprensa

Covid-19. Laboratório anuncia parceria para aumentar produção de remdesivir

Sep 23, 2020

Elemento essencial do medicamento é produzido em Loures e na Irlanda. A empresa química portuguesa Hovione anunciou hoje uma parceria para a produção de um elemento essencial ao fabrico do antiviral remdesivir, usado no tratamento da infeção por SARS-CoV-2, o vírus na origem da Covid-19. A Hovione vai assim produzir com a farmacêutica norte-americana Ligand o componente Captisol que é usado como "excipiente essencial para a produção do antiviral Veklury (remdesivir), da Gilead Sciences", explica a empresa em comunicado. Este componente, que é propriedade da Ligand, é fundamental para a eficácia do remdesivir. Há 50 fábricas envolvidas neste esforço global de produção do remdesivir e duas são da Hovione - em Loures e na Irlanda. “Para satisfazer a procura de Captisol, a Hovione irá produzir por mês a quantidade equivalente ao que produzia num ano. Este aumento repentino na procura está a exigir um grande esforço de mobilização da empresa a nível global para assegurar o seu fornecimento. Desde abril realizámos investimentos avultados em equipamentos especializados, criámos emprego e colaborámos com concorrentes para aumentar a capacidade de produção,” disse Luís Gomes, Vice-Presidente das Operações.   Segundo explica a empresa portuguesa, "o Captisol é uma ciclodextrina quimicamente modificada que melhora a solubilidade e estabilidade dos fármacos e assegura a biodisponibilidade e dosagem dos ingredientes farmacêuticos ativos (API)". O medicamento remdesivir (com o nome comercial Veklury) é da Gilead Sciences e foi desenvolvido em 2015 para o tratamento do Ébola. Está em ensaios clínicos de fase 3 para avaliar a segurança e eficácia no tratamento da infeção por SARS-CoV-2. O medicamento obteve já uma autorização de emergência em diversos países, incluindo os EUA, UE e Japão, para o uso de emergência / experimental em doentes hospitalizados com Covid-19. Leia a notícia no website da Sic Notícias  

Artigo de Imprensa

Empresa portuguesa participa na produção de antiviral remdesivir para a Covid-19

Sep 23, 2020

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